Algum tempo atrás, nas aulas de Ética, filosofia e Sociologia da Comunicação na faculdade, alguns professores ''inesquecíveis'' falavam sobre a tal individualidade, da forma de relação entre pessoas e da suposta ''depressão'' que a falta de tecnologia e os novos costumes desenvolviam no chamado novo tipo de sociedade. Até então, eram particularmente termos inovadores, anotados constantemente nas folhas de caderno, discutidos em sala e descritos nas avaliações semestrais. O interessante é que mesmo sendo um conteúdo atual, parecia estar distante da minha própria realidade.
Tempo depois, sem agitação da faculdade, sem trabalhos para entregar em prazo determinado, percebo (mais do que nunca) que faço parte desse novo tipo social. Mas faço parte de uma outra realidade imposta (talvez por mim), por pessoas e pelo cotidiano. Imposta, principalmente, por essa sociedade que exclui os sem tecnologia, isola os não muito fãs de facebook e twitter e não oferece abertura para os economicamente necessitados. Estes, porém, sofrem calados ou não com as opções que surgem, pois nem sempre o poder da escolha é permitido.
Viver hoje sem tecnologia é possível, mas também é arriscar ser esquecido pelo ''mundo exterior''. Esse mesmo mundo que prega sempre a individualidade, o próprio eu, mas esquece que nem todos procuram tal estilo de vida. Pelo visto, as aulas da faculdade não foram tão em vão como é para a maioria... Afinal, não preciso mais de livros e cópias para entender o conteúdo dessas aulas. Experiência própria vale por qualquer outra teoria.
Viver hoje sem tecnologia é possível, mas também é arriscar ser esquecido pelo ''mundo exterior''. Esse mesmo mundo que prega sempre a individualidade, o próprio eu, mas esquece que nem todos procuram tal estilo de vida. Pelo visto, as aulas da faculdade não foram tão em vão como é para a maioria... Afinal, não preciso mais de livros e cópias para entender o conteúdo dessas aulas. Experiência própria vale por qualquer outra teoria.