quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Plantão Blog!
sábado, 21 de novembro de 2009
Alô!
Sentindo na pele o calor de Maringá(Pr). Dia um pouco nublado, mas abafado. Como se isso não fosse comum por aqui(risos)!? Passando mesmo pra dar um alô. Tenham todos um bom sábado e um bom final de semana. Se beber... Já sabe né? Vou indo, é final de semana mas com trabalhos extras pra fazer.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
De passagem pelo blog!
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Apesar de cego, ele vê coisas como ninguém!
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Humor de Saulo José
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Recado de Blogueiro
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Uma ''rápida'' comportamental
Legislação em ética e Jornalismo
Estudo comparativo dos manuais de redação: Folha de S.Paulo e jornal O Globo
Ao analisar os manuais de redação de ambos os jornais (Folha de S.Paulo e O Globo) encontrei algumas respostas de forma bem clara. Portanto, com outras tive algumas dificuldades: alguns manuais não falam sobre determinado assunto e/ou quando falam é preciso usar a interpretação sobre a opinião deles. Dessa forma, procurei responder numa mistura de visão entre o próprio manual e aquilo que entendi sobre eles.
- Segue um trecho do trabalho
Verbetes ou temas para análise:
1) Anonimato da fonte, off e sigilo:
A Folha de S.Paulo fala em seu manual sobre informação sigilosa. Quanto ao off, ficou a desejar. O interessante é que o jornal defende a informação que interessa ao leitor. Ou seja, o dever de sigilo é responsabilidade do proprietário da informação. Já o jornal O Globo, é claramente defensor da ética enquanto dever de proteção de informação a quem prometeu direito de anonimato. O jornal só dispensa a possibilidade de manter um personagem anônimo quando este fornece informação incorreta e falsa.
2) Questões éticas:
A ética encontrada no manual da Folha de S.Paulo diz, basicamente, alguns princípios daqueles encontrados no código de ética do jornalismo. O jornal deixa claro a preocupação com o uso do nome e da profissão para se dar bem em questões particulares. Nesse caso, a necessidade em seguir princípios éticos é um dos objetivos do jornal.
Quanto ao jornal O Globo, é perceptível a cobrança sobre uma avaliação das informações antes de publicá-las. Como o próprio manual apresenta: as exigências éticas não prejudicam a prática do jornalismo, ao contrário, elevam a qualidade da informação.
O que se percebe, é que o jornal não se preocupa com a quantidade de informação e sim com a informação necessária e correta. Entretanto, se o próprio jornal não segue o que está no manual já é uma opinião de cada leitor, de cada jornalista.
Outro ponto importante de destaque no manual é a intolerância da influência política, ideológica e pessoal. O Globo acredita e defende em seu manual a possibilidade e o dever de seus jornalistas buscarem a participação isenta daquilo que pode influenciar o trabalho de cada um. Apesar dê serem questões que envolvam outros vários aspectos, esses são alguns básicos conceitos éticos do jornal.
3) Preconceitos:
Folha de S.Paulo fala sobre a utilização de termos que denotam preconceito. A forma, talvez, de expressar deve ser um cuidado e tanto ao escrever uma matéria que discuta o preconceito e a discriminação. Utilizar termos como O Presidente Negro ou o ativista Gay só mesmo quando torna a matéria mais relevante.
Não saindo muito da visão da Folha, o jornal O Globo também aborda o preconceito enquanto relevância para uma matéria. Ou seja, o mesmo procura não acolher manifestações preconceituosas, mas registrar em forma de denúncia.
4) Informação não confirmada:
Informação não confirmada foi complicado encontrar no manual de Folha. Apenas o jornal O Globo apresentou alguma coisa sobre o tema. Este prefere a não publicação de informações não confirmada. Desde que a falsa informação seja necessariamente alguma forma de denúncia.
5) Direito de resposta:
A folha não diz nada abertamente sobre tal direito de resposta, pelo menos no manual em que pesquisei. Já o jornal o Globo faz referências básicas e necessárias a todos os jornais.
Como por exemplo, o cuidado que se deve ter ao publicar uma matéria, analisando as fontes, pesquisando sobre o que é verdade ou não. Algo do tipo, que possa influenciar na relação entre entrevistado, reportagem e leitor.
Dessa forma, se houver algum tipo de erro da parte do entrevistado ou do jornalista, é preciso fazer acontecer o direito de resposta. Essa tarefa, portanto, o próprio jornal deve procurar a melhor forma de se esclarecer aos seus leitores.
6) Censura:
Ao ler o manual de redação da pra se entender que nesse tipo de situação a Folha de S.Paulo apenas bloqueia ou censura quando o assunto a ser publicado coloca em risco a segurança pública de pessoas ou empresas.
O jornal O Globo não dispõem abertamente desse tipo de assunto em seu manual, mas afirma que a censura ocorre quando não se publica assuntos que vão além daqueles que preocupam a condição ética do jornal.
7) Engajamento político:
Falar do engajamento político é voltar às questões éticas discutidas acima. Sendo assim, a Folha de S.Paulo deixa claro a preferência do profissional pela imparcialidade político-ideológica.
É claro que o jornalista não consegue ser totalmente imparcial e não ter uma ideologia e preferência. Entretanto, o mesmo deve buscar pela suposta imparcialidade, não deixando que suas preferências – principalmente políticas - influenciem diretamente em seu trabalho.
Para a Folha, esse tipo de influência reflete no trabalho do profissional, fazendo com que perca suas principais características, como por exemplo: o senso crítico.
8) Objetividade:
A folha de S.Paulo declara não existir a objetividade. Da mesma forma que o jornalista deve buscar tal imparcialidade, o profissional está sujeito ao contexto e a sua própria formação.
As idéias, as preferências e o contexto em que vive o jornalista contribuem para que o mesmo produza a reportagem de uma única forma: sua forma própria e única de ver o mundo. Devido a isso, o jornalista nunca conseguirá ser totalmente objetivo, começando pelas palavras que usa ou omite.
- Pesquisando o manual de O Globo não encontrei referências sobre o assunto.
9) Opinião:
Ter acesso aos manuais de redação desses jornais foi uma experiência questionável. Compreender a forma como cada um deles procura trabalhar, se relacionar com o leitor e publicar suas inúmeras reportagens, nos faz pensar em diversos conceitos éticos jornalísticos.
É interessante perceber que seus manuais não fogem da realidade ética jornalística. Os objetivos e métodos de trabalho de cada jornal estão sempre voltados ao código de ética e, por isso, nos impulsiona ainda mais a questioná-los sobre a realidade dos mesmos.
Afinal, ao mesmo tempo em que um veículo defende a busca pela imparcialidade, sabemos que ele mesmo se mostra abertamente sujeito e partidário a algum partido político. Entretanto, ao ler um manual ou outro chega a ser irônico e equívoco.
Talvez, o essencial nesse trabalho não foi descobrir como os manuais tratam os diversificados assuntos, mas analisar uma grande diferença existente entre o manual teórico e a prática na realidade.