Gêmeos? Não... Parecidos. É inegável a semelhança entre os filmes ''Noite de Ano Novo'' e ''Idas e Vindas do Amor''. Claro, trata-se da mesma direção de Gary Marshall, de uma mesma lógica cinematrográfica, da suposta igualdade entre histórias e, mais uma vez, do apego aos encontros e desencontros da vida.
Superficialmente falando, Noite de Ano Novo consegue ser melhor. As pequenas histórias, numa produção de aproximados 118 min, emocionam, convencem e agradam de modo mais sincero que em Valentine's Day, 2010 (Idas e vindas do Amor).
Tudo isso, provavelmente porque dessa vez é possível sentir personagens mais próximos da realidade, da existência física e emocional. Personagens que pensam sobre a vida, que procuram mudanças e, principalmente, um recomeço.
No elenco, nomes como Abigail Breslin que não se destaca tanto quanto em ''Uma Prova de Amor''. Sarah Jessica Parker mantém o perfil da mulher informada e com Style. Ashton Kutcher, o descolado de sempre. Hilary Swank, responsável, preocupada e com problemas. Ainda participam do filme, Jessica Biel, Katherine Heigl, Zac Efron, Robert de Niro, Jon Bon Jovi, Halle Berry, Sofia Vergara e Lea Michele.
Já Michelle Pfeiffer tem presença marcante. O envolvimento da personagem - com pouco mais de drama - faz dela uma das principais, com destaque garantido. Em algum momento, tive a impressão de que Pfeiffer vive seus 15 minutos de ''Comer, Rezar, Amar''.
Pode parecer clichê, mas Noite de Ano Novo é o tipo de filme que certamente não está tão preocupado com a crítica. Quer mesmo emocionar, divertir, fazer sonhar e acreditar que a cada novo ano tudo pode melhorar e acontecer. É, sem dúvida alguma, um filme para fim de ano.
- Nem sempre o que é repeteco é ruim.
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