Os Filhos do Imperador é um tipo de livro que eu não compraria a partir de sua exposição na prateleira de uma loja. Pois bem, eu não comprei... Ganhei do último amigo secreto no meu antigo trabalho. Eu não conhecia o livro, nem a autora, mas assim que comecei a ler percebi que muito ali me agradava.
Juventude, jornalismo, comportamento, cultura, mídia e relação familiar é tudo que o livro oferece. Cada página é como se fosse um desses filmes recheado de questões sobre a vida urbana. Uma vida agitada e ao mesmo tempo bloqueada pela ganância pessoal. Afinal, é o mundinho cultural e fashion de Nova York que contextualiza a história e personagens.
O romance de Claire Messud atinge diretamente seu público-alvo, jovens comunicadores que buscam o sucesso profissional, a inserção no mercado de trabalho ou, até mesmo, a fama midiática. Produtores, jornalistas e escritores estão presentes a todo tempo na história.
Talvez, o mais importante de seu trabalho não é a particular vida de cada personagem, mas o desespero e inquietude em torno do reconhecimento, da insatisfação com o lado comum da vida. Aparecer, ser o foco da notícia, assinar contrato de trabalho é tudo que Os Filhos do Imperador desejam.
Bem, o livro que eu possivelmente não compraria já é indicação no meu próprio blog. Aos interessados pelo assunto, Messud serve como uma boa indicação de leitura. Com o livro também é possível falar de romance, moda e sexo.
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