A Órfã

''Hoje eu não estou aqui para falar do meu final de semana, para não falar do domingo trabalhado, de uma ou outra notícia (reportagem) assistida nesses programas especiais de domingo a noite. Também não vou filosofar... A mente, agora, está cansada. 

 Quero apenas falar sobre um filme desses de ''cine medo'' que a gente vê no sábado a noite para esquecer um pouco o nosso real. Em questão, se trata de ''A Órfã''. Um filme que, particularmente, não assusta, mas prende a atenção do telespectador, a curiosidade e em vários momentos arranca até gargalhada de quem o assiste.

 Não porque se trata de uma produção ruim, de um suspense água com açucar, mas porque o texto em determinadas cenas chega a ser hilário. Como diz Esther:  - Vocês fodem!'' 

 

Título Original: Orphan, Ano: 2009, Origem: EUA / Canadá, Duração: 123 minutos, Direção: Jaume Collet-Serra, Roteiro: David Johnson e Alex Mace, Produção: Leonardo DiCaprio e Susan Downey, Estúdio: Warner Bros. Pictures, Distribuição: Warner Bros. Pictures, Elenco: Vera Farmiga, Peter Sarsgaard, Isabelle Fuhrman, CCH Pounder, Jimmy Bennett, Aryana Engineer, Lorry Ayers. 

''Quando uma imagem diz algo''

Alguns click's arquivados: Música!

Ser jornalista

A leitura de determinados livros que discutem mídia e comunicação(de uma forma geral), imprensa e uma eternidade de assuntos específicos para o jornalismo, é algo - quase sempre - de importância para acadêmicos e interessados na área. As informações disponíveis sobre esses assuntos publicadas em diversos livros, artigos, jornais, revistas e televisão são ''um prato cheio'' aos afins.

 Dias atrás, por exemplo, eu havia postado aqui a imagem de ''Ser jornalista'' de Ciro Marcondes Filho. Devido ao trabalho e outras preocupações do cotidiano ainda não consegui concluir a leitura do livro, mas posso garantir que logo de início a produção proporciona o questionamento e a discussão de leitores sobre a realidade da nossa imprensa.

 Da nossa e da imprensa mundial. A percepção da nossa relação enquanto consumidores de informações e das verdades impostas pela mídia vêm à ''tona''. Afinal, boa parte de Ser jornalista nos faz pensar direto ao ponto: na linguagem enquanto barbárie do produto final oferecido por meios midiáticos. 

 A questão, entretanto, não chega a ser a ideologia transmitida, o favoritismo por um e a exclusão por outro, o ser alienado, a influência negativa, o mostrar e o ocultar, mas primeiramente uma condição de língua e frases. Nesse contexto, a linguagem passa a ser o principal problema do trabalho jornalístico, pois é através dela que os fatos serão representados. A verdade não é algo garantido e quase nunca questionado, mas criado por frases, por palavras escritas e colocadas na boca e no papel. 

 Ciro Marcondes Filho apresenta mais um trabalho indispensável, válido de conteúdo e de leitura. Ser jornalista pode ser lido por qualquer um que se interessa pelo assunto, principalmente por quem deseja ser um verdadeiro jornalista de credibilidade e que não faça de suas notícias apenas uma junção de palavras e frases.     

Lembrete:

Páginas relacionadas ao estudo e pesquisa do trabalho: perspectivas interdisciplinares.

http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/ler/ler0.htm

http://www.traca.com.br/livro/258718/

http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:6qStsuqIocMJ:sites.unifra.br/Portals/36/ALC/2003/ensino_literatura.pdf+perspectiva+interdisciplinares+Regina,+SILVA,+Ezequiel+Theodoro&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEEShs5EhlXVDISJFZbNWK6evYCqi53RPz433CA56zLTyEAzokE8fB5AcKG-SGr9tI1jPzU86fiu3yxqdwyALhGzNZNutBe9wbJ2IMmRP2svArJpM6c5_i44IxVppUyltNoFLCTsIF&sig=AHIEtbTCSkIaiY1u

''Desgostoso''

''O existir da diversidade e desigualdade social é algo que ainda assusta quem se preocupa com uma realidade não tão ''glamourosa''. Glamourosa porque o problema não é, particularmente, o fato de vivermos num sistema capitalista, mas de convivência com mentalidades capitalistas e consumistas. 

 Se você não se insere nesse perfil ''desgostoso'' do ser humano é porque você ainda é uma figura real. Um personagem real que se preocupa apenas com o necessário e parte dos seus sonhos e desejos. Ao contrário, posso dizer que além de capitalista e consumista... Você é alienado, ''abestalhado''. 

 Abestalhado é uma das coisas que mais aparece quando você é tratado como um colaborador em seu ambiente de trabalho. Isto acontece por vários fatores... Por ser um shopping o ambiente, pela constante frequência de pessoas influênciadas, pelo incentivo ao consumo sem motivo e pelo superficialismo de beleza de quase tudo que se encontra pela frente. É um desgaste e tanto!''                                                                     

 

Arquivo: Festa da Uva 2010 - Caxias do Sul (RS)

Domingo dentro da ''caixa''

    Saulo José

 

 Que domingo é um dia complicado para quem não tem o que fazer quase todo mundo já sabe e concorda. Se você não quer passar o dia todo dormindo, não têm onde ir, não gosta de passear pelo shopping e também não têm uma televisão com canais pagos, o dia fica ainda mais complicado. No caso de Juno não!

  Juno sabe aproveitar bem o dia complicado da semana. Sabe que mesmo ficando em casa, namorando e repleto de programas fúteis, sempre há uma forma de escolher outra coisa pra se fazer e aprender. Na obviedade de tarefas, ver um filme foi a melhor escolha para o dia. Então, vamos deixar ele e o dia de lado para falarmos especificamente do filme. 

  Se trata de ''A Caixa''. A Produção com Cameron Diaz e James Marsden não chega a ser um filme ''muito interessante e emocionante'', mas uma história curiosa e um suspense água com áçucar. Particularmente, a atriz não faz muito meu gosto devido seus filmes quase sempre... Românticos, comédia, besteirol... Mas, desta vez, Cameron Diaz arrasou. 

  Mudando um pouco aquele velho perfil de atuação, a atriz está linda, com uma caracterização séria e que positivamente encaixou com a idade e o ''bocão''. A caixa conta a história de uma professora e um engenheiro da Nasa que ao receberem uma caixa precisam escolher entre o dinheiro e a morte de alguém desconhecido. Era apenas apertar o botão...

 Ao contrário de alguns contatos que criticaram o filme na minha presença sem eu ter assistido-o, apenas indico ''A Caixa'' como uma forma de curiosidade de roteiro e atuação dos atores. A história por si só não chega a ser novidade e admito que o filme, sim, ''da uma viajada desnecessária''.   

A questão é que...

''O final de semana chega com aquela cara de sempre. O sempre não significa, porém, ser algo positivo ou negativo, pois só sabemos se foi um ou outro após passarmos por ele. Sempre porque o frio permanece, o trabalho e a televisão ligada nos programas preferidos também. O filme para o sábado e domingo também já estão reservados e nos aguarda na virada do dia para o outro''. 

 

 Saulo José, o Juno.

 

 Sendo esta ou não a questão, temos outros diversos assuntos para discutirmos sobre a semana, sobre hoje e amanhã. O livro lido por Juno, os programas assistidos por ele, as experiências adquiridas, o aprendizado ''numa'' conversa de ônibus e até mesmo na parada... Tudo faz sentido. Pensando bem, se temos tantos assuntos para serem colocados ''a limpo'', então que sejam analisados da melhor forma possível, de modo aproveitável e relevante. 

 Eu diria, portanto, que sobre a semana posso confessar a prova de que quando queremos mudar e aprender sem nenhum tipo de preconceito ( o que por si só é uma barreira) conseguimos ir além do aprender e do mudar. Conseguimos inverter a situação, fazendo com que o jogo passe ao nosso favor.

 Quanto ao livro lido, já se trata de um questão mais teórica, formal e acadêmica. É nesse contexto que entra Karl Kraus, uma figura inusitada que posteriormente será apresentada para vocês e que com certeza contribuirá para o pensamento questionador sobre nosso modelo de imprensa e companhia. Programas assistidos? São poucos... O tempo no trabalho me consome, outras ''cositas'' também. Fico com um trecho do ''Câmera Record'' da última sexta-feira.  

 Cinema? É, consegui concluir durante a semana aquilo que se chama de ''Contatos de 4º grau'' (1º visão, 2º evidência, 3º encontro, 4º abdução). O filme com Milla Jovovich não é do tipo que me atrai o tempo todo, mas trata-se de um assunto interessante, curioso, de crença ou mesmo da ausência dela. 

 Voltando ao sempre, amanhã - como sempre - o trabalho nos espera. A noite pode ser parecida com a noite passada ou retrasada. O que interessa no meu contexto é que não será igual. O filme não será repetido, as palavras possivelmente também não e as notícias, assim como o aprendizado de amanhã, me fará muito bem. Enquanto isso, boa noite e um bom sábado!

Lendo...

Lembrete!

Eu poderia aproveitar a noite e escrever como foi o dia de Juno, mas o frio e a canseira pedem para que eu vá para cama. Conversamos amanhã, passando apenas para dizer que estou vivo. Amanhã? Folga do trabalho, universidade e outras coisas necessárias. 

Dia de cão para Juno!

Gostaria de dizer que nem sempre as coisas que nos agradam vão, necessariamente nos agradar por muito tempo. O frio, por exemplo, já não me agrada tanto como antes. Acordar, comer, trabalhar e dormir com frio - mesmo que esteja agasalhado o suficiente - estressa, irrita e cansa quem sempre defendeu o inverno como a melhor estação do ano. ''Eu que o diga...''

Já deu para entender como foi a segunda-feira de Juno, não é? Se pensou que o frio lhe estressou, acertou em cima. A combinação entre garoa, neblina, dor de cabeça e atestado para o chefe não resultou em algo positivo, pelo contrário. Quanto a noite, a melhor forma que Juno encontrou para não ter mais dor de cabeça foi se manter isolado das notícias, sem televisão e sem olhar sites informativos na internet. ''Isto lhe renderia um acúmulo de dores fracas''.

Tomar comprimido, atualizar fotos em sua página de relacionamento, escrever na agenda-diário, não fumar (um ponto positivo para o dia) e querer dormir, dormir e dormir finaliza o dia numa mistura de desejos para que amanhã seja bem melhor que hoje. Afinal, tudo hoje foi uma droga!

Folga para Juno

O final de semana para Juno está bem agradável. Aproveitando a folga do trabalho, o dia frio e chuvoso, Juno tem mais é que descansar o corpo e a mente. Como o sul do Brasil faz um bem para quem gosta de sentir o fim de semana na frente da tv, com muita blusa, doces e cigarro!

Ao som de Goldfrapp, nada melhor que escrever, pensar na vida e comemorar de forma própria o dia das mães. Jornal? Programa de auditório? Hoje não. Hoje eu quero mesmo é perceber a folga no sangue. Ler? Quem sabe algumas ''bobeiras na internet''. Namorar? ''Quem precisa de um companheiro'' já foi trabalhar, a folga é só de Juno.

Quero mais me atualizar no mundo online sobre coisas sérias e futilidades. Houve um tempo em que eu podia ficar mais tempo atoa pelo mundo virtual. Afinal, a juventude não é apenas diversão, seriedade também é necessário e muito. Chego a agradecer por não ser ''filho de papai''. Se fosse, não sei se a mentalidade seria útil. 

Então vamos lá, vamos atrás das coisas esquecidas e tentar viver da melhor forma possível. Antes de alguém que quer crescer na vida, antes de ser jornalista, antes de ser alguém que conta o dinheiro na carteira, Juno é humano. Quer e precisa acordar feliz todos os dias ao lado de pessoas que lhe agrada. Talvez eu volte mais tarde, ao contrário... Bom final de domingo e se agasalhem, lá fora faz frio, com garoa e neblina. 

Juno

A outra versão para Juno é a minha versão. Um outro lado que segue um roteiro mais real à uma histórinha, até então, apresentada por Ellen Page. Essa outra história é a minha, pois Juno existe no lado masculino. Optar por contar diariamente a própria história não é falta do que falar e escrever, é uma escolha comum e somente quem faz essa escolha compreende o porque.

Não se trata de depressão ou algo do tipo, mas de considerar sua própria vida relevante e acreditar que, por mais comum que seja, pode intereressar a alguém. A partir disso, ''A outra versão de Juno'' passa a ser ainda mais pessoal do que ja foi e faz com que você realmente perceba o inusitado preso ou solto no interior do não novo.

Juno por aqui é um garoto corajoso e que não corre o risco de engravidar e querer doar o filho gerado dentro de si. Ja viveu uma mistura de cultura, aprendeu muito com isso e continua descobrindo o que há de novo em seu trabalho, sonhos e desejos. Jovem e ainda com energia de sobra, trabalha no comércio, pretende no futuro ser um jornalista com  credibilidade e com certeza faz algo para que isso aconteça. 

Já deu pra entender a mudança que esse espaço está tendo através das idéias loucas do proprietário. Afinal, é exatamente isso o que ele quer: descrever seu próprio cotidiano e la na frente voltar ao passado e entender o porque cada qual foi como deveria ser. O que não deve ser, ele muda com as próprias mãos, quanto as consequências... Juno, vivendo e aprendendo com base numa verdade nua e crua.