A sociedade em seus mais diversos aspectos e recursos sofre interferências cotidianas, terrestres, ambientais, culturais, políticas e tecnológicas. Dentro desse contexto diversificado, torna-se difícil limitar o processo transformador em sociedade, mas tentador em discutir um conceito de mundo.
Se ontem o processo da mensagem e da relação entre remetente e destinatário era obviamente mais complexa - e não por isso menos afetiva - hoje, o comportamento existente entre um e outro comprovam que estamos vivendo no século XXI.
Assim foi com a política, com as mulheres, com os homossexuais e principalmente com a tecnologia. Quem imaginava que o messenger, o orkut, o e-mail e o twitter fariam parte do cotidiano de milhares de pessoas? O que é mais fácil... Acordar e ligar o computador ou ver a hora no celular?
Entre as mais profundas mudanças sociais ligadas ao desenvolvimento e surgimento de um novo homem, envolvendo as mais novas criações e necessidades humanas, o homem se depara com uma variedade interminável de ''brinquedos tecnológicos'', os quais, servem ora para o entretenimento, ora para o profissionalismo.
Se a fotografia do século XIX era produzida e trabalhada de modo insuficiente para a agilidade de hoje, devido os mais simples e pequenos recursos, as camêras digitais surgem como uma nova forma de agradar um público ''variado e fiel às inovações tecnológicas''. Dessas inovações, qualquer observador atento às mudanças sociais consegue perceber os resultados obtidos no meio dos variados.
Orkut bombando e a fotografia tornado-se cada vez mais democrática. E esse comportamento garante a sobrevivência da foto profissional? Se cada um pode fazer o que bem entender com a camêra digital, como se destacar nesse contexto? Como reagir ''frente'' aos diversos sites que ajudam disfarçar erros e ainda oferecem truques? Problemas que partem de uma visão particular e individual.
Quanto ao contexto social, outros problemas disfarçados e escondidos, talvez pelo photoshop , também surgem como prova de uma realidade diversificada e desigual. A tecnologia e todo seu desenvolvimento que atende aos grandes centros... é claro, não chega a todos. Uma desigualdade que, inserida dentro de um contexto, parte do avanço tecnológico.
E como ficam os desiguais? Fora do sistema de e da elite? Talvez, o grande erro esteja em a classe inferior buscar se inserir num contexto que ainda não pertence a ela e que, infelizmente, faz parte da realidade social brasileira.
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