O cinema brasileiro, que até pouco tempo não tinha um público amplo e fiel, se apresenta hoje com uma realidade bem diferente e, sem dúvida alguma, com resultados bem agradáveis e proporcionais às novas produções que caracterizam o cinema nacional nesses últimos anos. Se nas décadas passadas os diversos filmes produzidos aqui, por cineastas brasileiros, com atores brasileiros não conquistavam facilmente o público-Brasil, é nessa última década que as causas positivas se intensificam e nossa produção cinematográfica toma um novo rumo.
Hoje, diversos filmes nacionais já são campeões de bilheteria... O que nos leva à uma outra discussão. Filmes como Olga, Última Parada-174, Se Eu Fosse Você, entre outros tantos, conquistaram - de alguma forma - não só o público brasileiro como também aos interesses, a curiosidade, o conhecimento e entretenimento de não brasileiros.
Dessa forma, talvez não seja tão válido dizer que o cinema nacional continua não tendo telespectadores para filmes específicos. O drama nacional, a comédia brasileira, nossos fatos históricos reproduzidos na tela do cinema interessam... Sim, interessam a um público diversificado, de classe variada.
Particularmente, como jornalista e apaixonado pelo cinema, tenho que defender nossas produções e incentivar cada vez mais brasileiros a assistirem filmes para brasileiros. Não é no cinema nacional que personagens confundidos com atores e celebridades tomam o café de copo, comem ''sucrilhos'' e dizem o manjado texto... Olá, têm alguém aí?
Entre tantos filmes, tantas histórias, ainda somos presenteados com belos atores e atrizes. Glória Pires, Andréa Beltrão e Lília Cabral que, independente de serem globais ou não, surpreendem o público a cada novo trabalho. Ir ao cinema, dentro de um contexto nacional, é muito mais relevante e interessante. Afinal, estamos atentos a quem fala a mesma língua que a nossa...!?
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