Na academia nós, estudantes de jornalismo, nos deparamos constantemente com assuntos desconhecidos do nosso cotidiano. O aprendizado e a formação como futuros jornalistas nos oferece um campo enorme de escolhas, começando pela atitude ética e pela nossa própria formação humana.
Dessa formação, aprendemos uma variável condição histórica, social e profissional que contibui para o esclarecimento da realidade. Sendo assim, de matéria em matéria começamos a distinguir o necessário e o útil do desnecessário e do exagero.
Em Ética Geral, por exemplo, estudamos diversos temas até então desconhecidos. Numa mistura entre razão, vontade, fins, meios, moralidade, dever e imperativos, encontramos aquilo que se deve ser um dos objetivos principais da profissão. Heródoto Barbeiro e Paulo Rodolfo de Lima em ''Manual de Radiojornalismo'' deixa claro a relação entre o jornalismo e tal conceito, mas para isso é preciso, primeiramente, esclarecer o conceito.
Você já ouviu falar em Imperativo Categórico? Em uma dessas minhas aulas, entendi que tal conceito significa uma espécie de ação a qual você têm que fazer. Ação em que o momento e o contexto não são considerados. Encarar a atividade como dever. Quanto aos nossos autores citados, ambos especificam a verdade no jornalismo como um imperativo categórico.
Portanto, se o dever conceitua bem o chamado imperativo categórico, tenho que concordar com Heródoto Barbeiro e Paulo Lima que a verdade pertence na profissão a esse tipo de ação. Ao mesmo tempo, não só a verdade como qualquer ação jornalística deve pertencer ao imperativo categórico.
O que o próprio Manual de Radiojornalismo destaca... ''A busca constante de informação qualificada, séria, apartidária, honesta, fiel e abrangente deve ser o objetivo de qualquer veículo que tenha como responsabilidade social a prestação de serviços''. Responsabilidade social que cada jornalista deve em seu trabalho considerar como um imperativo categórico.
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