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Informação, opinião, filmes e fotografias:

- Particularmente, fazer postagem em blog é algo sério e interessante para o meu aprendizado. Por mais que o texto seja meramente um ''bom dia'' ou ''faz calor lá fora'', quero dizer que tudo têm um valor. É aqui que aprendo, erro e acerto. Gosto muito do meu blog, das postagens feitas desde o início e espero que você, leitor, encontre alguma coisa útil que lhe faça comentar ou criticar. Críticas (positivas ou negativas) são sempre aceitas e compreendidas. Pois, diga-se de passagem, é sempre bom ter um espaço pessoal e, supostamente, democrático.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Maitena Burundarena.





Não é de hoje que as histórias em quadrinhos são consideradas mais que ''engraçadas''.  Sempre abordando temas diversificados e facilitando o conhecimento e aprendizado de seus leitores, elas encantam e ganham cada vez mais um público fiel e interessado.  E é exatamente isso que acontece com Mulheres Alteradas de Maitena Burundarena. 
Para quem não a conhece, Maitena nasceu em Buenos Aires em 1962. Em seu próprio livro ela é apresentada como uma figura que não tem ''cabelinho nas ventas''. A coleção de 4 edições que fala sobre todo tipo de mulher também está no formato de histórias em quadrinhos e diverte qualquer um na leitura.  
As publicações animam o leitor com o corpo, a moda, os homens, os amores, a família, os filhos,  o trabalho, o passar do tempo, a falta de tempo... E tudo aquilo que deixa a mulherada alterada. Maitena possui uma página de humor semanal na revista argentina Para Ti.  Já publicou tiras eróticas em diferentes mídias da França, Espanha e Itália e, no começo da carreira, trabalhou como ilustradora para jornais e revistas da Argentina e para várias editoras como Planeta, Santillana, Troquel e Atlántida.  Foi também roteirista de televisão. 
Mulheres alteradas serve para qualquer idade e público e , com certeza, diverte muito ao falar de mulheres e do cotidiano dessas. 

terça-feira, 27 de outubro de 2009

De olho no que acontece



Estudante de jornalismo chega ser ''engraçado''. Sempre que pode mostrar seus dotes, não deixa passar a oportunidade(risos).  

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Aviso de blogueiro

Me desculpando pela ausência. Apesar de uma produção constante de fotos, de temas debatidos na faculdade e do acompanhamento ''exagerado'' com a diversificada mídia, tenho me mantido distante do blog. O motivo? particularidades que, talvez, não comprovam o distanciamento. 
Logo estarei de volta escrevendo, postando fotos e ''opinando'' sobre aqueles meus interesses que vocês sabem. Obrigado e boa noite.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Opinião artística

O gosto popular utilizado para decifrar aquilo que o/um público gosta ou não em determinado período histórico nem sempre demonstra que esse mesmo público se interessa por um conteúdo útil e de reflexo pelo o que se considera verdadeiramente arte e cultura.  Na visão da estética - arte e cultura - ambas fazem parte da história das sociedades, pois nelas é que os gostos, os padrões, as preferências e os modelos de vida e beleza são fundamentadas. 
Portanto, se alguns dos séculos ou décadas do passado apresentaram um tipo de arte única, padrões musicais e beleza específica, atualmente é difícil falar de uma unicidade que contemple o mundo da arte, da música, do cinema e de todos os elementos culturais. A diversidade presente nos palcos, nos shows de televisão, na produção cinematográfica, nas novelas e nas rádios comerciais já impossibilitam o homem de classificar essas novas produções de arte pura. 
O contexto do século XXI mostra que o público não se preocupa com o conteúdo do ''produto'' e sim com a diversidade e  quantidade do mesmo. Influente pelo surgimento da indústria cultural - em meados do século XX - o que vale hoje é produzir para quem quer gastar e consumir.  A boa música, por exemplo, não precisa mais ser crítica e estar ''frente à ditadura'', é preciso ser inovadora, com remix e abordar quase sempre a sensualidade.  

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Coisa da cabeça!

A noite não era tão quente como ele esperava. Os programas na televisão se esgotaram, o rádio queimou e a internet nem existia naquele tempo. O silêncio tomava conta do rancho e tudo que tinha era uma cerveja barata, um ''masso'' de cigarro, um papel, várias canetas e diversas idéias. 
Ao som de Janis Joplin ele viajava tão perto e distante ao mesmo tempo. Sabia que durante o dia era jornalista, sociólogo(?), historiador(?) e tudo mais que fosse fundamental para a sociedade. Pra ser mais específico, sua importância cotidiana estava em ajudar a manter a vila em que morava. Digamos que o incômodo era pela falta de grana, pela insatisfação com o presente, com o sonhado futuro e um passado revoltante. Queria mesmo é viver, mas as preocupações diárias e noturnas as preocupavam. 
E como viver tranquilamente se tinha que se preocupar com a política, com as notícias que aconteciam a cada momento, com os fatos, com os bandidos e ladrões de galinha!? Nem mesmo o som viajado de Joplin o convencia de que a vida poderia ser ''vivida'' de qualquer outra forma. O ponteiro no relógio tocava, somente a luz da varanda estava acesa e o cavalo fazia algum barulho no gramado. 
Não tinha mais certeza de nada e pouco se interessava pelo o que poderia acontecer lá na frente. O segredo... O segredo era a paciência, talvez, a não desistência. Afinal, passou a infância e a adolescência ouvindo dizer que a vida era feita de amor. E isso era o que menos encontrava quando adulto. 
A luta era sobreviver o dia, não o mês, não o ano e nem a década. Por sinal, cada dia era uma vitória, um sinal de que nada estava perdido. Mesmo que as manchetes fossem repetidas quase todos os dias ele acreditava que nenhum dia era como o outro.  A única certeza que tinha é que as datas comemorativas não faziam diferenças, pois nada mudaria se hoje fosse carnaval, amanhã independência do país e logo depois o natal.