Vote:

Páginas

Informação, opinião, filmes e fotografias:

- Particularmente, fazer postagem em blog é algo sério e interessante para o meu aprendizado. Por mais que o texto seja meramente um ''bom dia'' ou ''faz calor lá fora'', quero dizer que tudo têm um valor. É aqui que aprendo, erro e acerto. Gosto muito do meu blog, das postagens feitas desde o início e espero que você, leitor, encontre alguma coisa útil que lhe faça comentar ou criticar. Críticas (positivas ou negativas) são sempre aceitas e compreendidas. Pois, diga-se de passagem, é sempre bom ter um espaço pessoal e, supostamente, democrático.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Fotografando Caxias











Explicar o século XXI é quase que impossível quando se trata de uma realidade tão diversificada, inovadora, ágil e surpreendente. Desvendar o homem desse último século é descobrir sua história cultural, política, econômica e social. Dentro desse mesmo contexto é analisar a condição atual de como o ser humano chegou onde chegou e onde, ainda, chegará.  
Uma realidade que envolve aspectos variados, situações diferentes em que objetos novos surgem como ferramentas para o novo modo de vida.  Desse novo modo de vida, a humanidade surpreende com aquilo que chamam de tecnologia. Afinal, fotografar ''sem limite'' não era uma prática comum até pouco tempo.  
Situado nesse contexto eu, Saulo José, aproveito os momentos oportunos e faço da tecnologia meu principal meio de aprendizado. E confesso...''Buscar na tecnologia aquilo que se aprende na formalidade torna o educando muito mais acessível ao meio externo. Dessa busca, tentamos fazer o melhor e o possível.'' Graças ou não à tecnologia, posso satisfazer o desejo de registrar o que considero interessante e bonito de se mostrar aos interessados. 

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

''100 hora e 100 lugar''






Verônica!





Não é de hoje que venho defendendo o cinema nacional em minha página. Produções, atores, cineastas e histórias brasileiras que à cada estréia surpreende o público e conquista lugar nas telas do cinema. Entre tantos filmes produzidos, assistidos e sujeitos às críticas, positivas e negativas, tenho que destacar aquele que considero uma das melhores produções. Verônica! 
A personagem central que ganha vida com Andréa Beltrão - uma das melhores atrizes brasileira em teatro, novela e cinema - emociona e prende a atenção do telespectador com sua história integralmente comum em nossa sociedade. Verônica... Humana, professora, problemas com família, ex-marido e dificuldades de sobra, depara-se com a novidade da vez: o apoio, o cuidado e a suposta ''adoção'' de obrigação a um de seus alunos. 
Ao assistir o filme é interessante perceber as diversas relações que envolvem uma única personagem. Primeiramente - e isso é inevitável não perceber - a condição em que Verônica, enquanto professora, enfrenta no dia-a-dia. Uma realidade, que apesar de ser comum na sociedade brasileira, quase nunca é mostrada nos veículos de comunicação, nas apostilas escolares, nas novelas, nos jornais... Na mídia como um todo.  
Quando abordadas, nem sempre ganham a importância necessária. Como o recente caso do jovem que pintava uma parede da escola pichada por ele mesmo. A punição resultou em cobrança desnecessária à própria professora. Questionando sobre os direitos do menor de idade, foi esquecido de cobrar o respeito e educação que o mesmo deveria ter com professores e colegas.  
Portanto, Verônica nos faz pensar nesse tipo de realidade. Situações, as quais, aparentemente parecem simples e confortáveis, mas que envolvem todo um processo de preconceito, exclusão e desvalorização com o próximo.  Além de Andréa Beltrão, o filme dirigido por Marcelo Farias conta com Marco Ricca,  Flávio Migliaccio, Aílton Graça e  Matheus de Sá. 
Particularmente, não só os consumidores do cinema nacional, nem apenas professores... Como todos brasileiros deveriam assistir ao filme. Verônica impressiona e nos faz pensar... Ação, a qual, é a mais importante de todas.   

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Censura fora de época

Um comercial que não deu muito certo na tv brasileira. Atualmente, eu me divertia com aquele comercial que passava de minuto em minuto, de hora em hora na televisão. Aquele... em que a velhinha falava tranquilamente de sexo com a neta.  
A propaganda de uma conhecida marca de sandálias ''sai do ar''. O motivo? Somente argumentos de que o comercial era ofensivo e tinha conteúdo impróprio ao público. Incrível como os supostos corretos politicamente procuram acertar e corrigir o que não é errado na mídia nacional. Qual o problema em uma senhora de de 84 anos falar abertamente em sexo?
A própria mídia se diz preocupada com a democracia, com a igualdade, a liberdade de expressão e, principalmente com o preconceito. Atitude de censura que não tem nada semelhante com a ideologia que passam.  Incrível como o Brasil quase nunca recebe formas dignas de se resolver as coisas. 
Censura num comercial que - independente do marketing e da publicidade - mostra ao menos uma igualdade entre idosos e jovens. Numa mídia onde mulheres e homens mostram o corpo diariamente, é de se assustar com esse tipo de censura. Vai entender...  
 
http://www.youtube.com/watch?v=j03G4VHO3bQ

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O Cinema Brasileiro...


O cinema brasileiro, que até pouco tempo não tinha um público amplo e fiel, se apresenta hoje com uma realidade bem diferente e, sem dúvida alguma, com resultados bem agradáveis e proporcionais às novas produções que caracterizam o cinema nacional nesses últimos anos. Se nas décadas passadas os diversos filmes produzidos aqui, por cineastas brasileiros, com atores brasileiros não conquistavam facilmente o público-Brasil, é nessa última década que as causas positivas se intensificam e nossa produção cinematográfica toma um novo rumo. 
Hoje, diversos filmes nacionais já são campeões de bilheteria... O que nos leva à uma outra discussão.  Filmes como Olga, Última Parada-174, Se Eu Fosse Você, entre outros tantos, conquistaram - de alguma forma - não só o público brasileiro como também aos interesses, a curiosidade, o conhecimento e entretenimento de não brasileiros.  
Dessa forma, talvez não seja tão válido dizer que o cinema nacional continua não tendo telespectadores para filmes específicos. O drama nacional, a comédia brasileira, nossos fatos históricos reproduzidos na tela do cinema interessam... Sim, interessam a um público diversificado, de classe variada.   
Particularmente, como jornalista e apaixonado pelo cinema, tenho que defender nossas produções e incentivar cada vez mais brasileiros a assistirem filmes para brasileiros.  Não é no cinema nacional que personagens confundidos com atores e celebridades tomam o café de copo, comem ''sucrilhos'' e dizem o manjado texto... Olá, têm alguém aí? 
Entre tantos filmes, tantas histórias, ainda somos presenteados com belos atores e atrizes. Glória Pires, Andréa Beltrão e Lília Cabral que, independente de serem globais ou não, surpreendem o público a cada novo trabalho. Ir ao cinema, dentro de um contexto nacional, é muito mais relevante e interessante. Afinal, estamos atentos a quem fala a mesma língua que a nossa...!? 

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Lendo e entendendo

Ouvir os dois lados da história... É o que sempre dizem numa faculdade de jornalismo. Analisando diversos meios de comunicação, vários jornais e - de uma forma geral - a mídia como um todo, temos a certeza que nem sempre é assim que funciona. Se bem que naquele tempo, anos e décadas atrás, eu não sei se na academia era dito que ouvir os dois lados é mais que uma necessidade da imprensa. É, portanto, um dever. 
O ditado, ja cansativo, não deixa de ser comum no cotidiano. Um suposto amigo ao tentar consolar quem se considera traído pela mulher... Diz: antes de qualquer iniciativa, é bom que ouça sua mulher. Ouvir os dois lados da história faz bem e, quase sempre, resolve o problema.  
No jornalismo os dois lados da moeda nem sempre são revelados. Numa mistura de comodismo com a produção e rapidez com a informação, a imprensa vive numa constante troca dos pés pelas mãos quando, é claro, não enfia o pé na jaca.  Nesse contexto, é válido ressaltar que nem toda a mídia é cúmplice de tal situação, mas que uma boa parte dela interfere no resultado da informação apenas por esquecer um lado da história.  
Comportamento que envolve uma diversidade de interesses e preferências, voltados para as especificidades de cada veículo de comunicação. Há situações em que o outro lado já pertence ao conhecimento dos leitores-telespectadores, mas a chamada grande-mídia finge não saber e não entender do assunto.  
Lendo Fidel Castro: Biografia a Duas Vozes de Ignacio Ramonet,  fica claro o poder obscuro e de manipulação que grande parte da imprensa desenvolve sobre o público. Exemplos e detalhes que não serão discutidos agora, mas que mais tarde, em outras postagens poderei dividir com vocês. Assim como ouvir os dois lados... é algo fundamental para acontecimentos ''caseiros'' e aos interesses de um jornalista, preciso concluir minha leitura, meu processo de análise sobre o que a mídia mostra ou não para nós telespectadores.  

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Desconhecidos Perf'is


Gabriel Méndez Piccoli é estudante do ensino médio, têm 16 anos e pretende cursar jornalismo. Dia desses, numa entrevista, o estudante falou sobre o que pensa da profissão e citou seus preferidos jornalistas.   
Pra você, qual é a importância social do jornalista?  
G. Piccoli: Vejo como uma profissão bastante importante. É através dela que a sociedade ganha informação sobre o que acontece aqui e no mundo todo.   
Por qual tipo de informação você mais se interessa?  
G. Piccoli: Curiosidades, informações regionais, nacionais e internacionais. De preferência tudo aquilo que é produzido para o público jovem.  
Há jornalistas que você considera ''modelo'' profissional para o jornalismo brasileiro?  
G. Piccoli: Sim. Acho que todos os amadores de jornalismo os consideram. William Bonner e Fátima Bernardes. Simplesmente espetaculares, no modo em que passam a informação e também de interagir com o público. Gosto muito também do Tadeu Schmidt, pois apresenta o seu trabalho com uma boa dose de humor, sem deixar que a informação se torne mais ou menos fútil.   
O que você me diz sobre o equívoco que há entre jornalistas e celebridades!?   
G. Piccoli: Acredito que para chegar a uma comparação como essa, vai depender muito da forma que o jornalista leva a sua carreira profissional. Vai depender dele se quer se tornar famoso ou não.    
Nossa forma de fazer jornalismo deve ser mudado em alguma coisa?  
G. Piccoli: Acredito que no momento crítico que vivenciamos, a única mudança no jornalismo brasileiro é a recuperação do diploma jornalístico para estudantes e profissionais que atuam na área.  
 
Gabriel, muito obrigado... até a próxima. 

Perfi's

Com uma nova proposta para meu blog... Eu, Saulo José, inicio um trabalho particularmente interessante e curioso.  Observar, entender e mostrar o que diferentes pessoas pensam sobre jornalismo é, portanto, minha nova tarefa. E olha que a proposta de trabalho é um desejo de anos...
Com tal objetivo, tentarei mostrar a cada semana um perfil desconhecido em que jovens, adultos, idosos e diferentes profissionais poderão demonstrar através de curtas entrevistas o que pensam sobre nós, jornalistas.  O desenvolvimento desse trabalho vêm da curiosidade que tenho em saber porque o jornalista ainda é uma figura equivocada na sociedade. 
Se muitos sabem que a função principal do jornalista é informar e correr atrás da informação, poucos conhecem o processo de profissionalismo, seriedade e respeito com a sociedade que o profissional deve apresentar. Desconhecimento que confunde o leitor-telespectador e, sem dúvida alguma, contribui para erros e desvios entre jornalismo e sociedade. 
Na diferença entre jornalista e artista, Heródoto Barbeiro e Paulo Lima em ''Manual de Telejornalismo'' afirmam que... Os jornalistas têm o compromisso com a notícia, buscam sistematicamente o que entendem ser verdade e desenvolvem suas investigações dentro dos parâmetros da isenção. O que dizem muitas vezes mexe com as emoções das pessoas, mas eles não representam nenhum personagem. Já os atores vivem da arte de representar. Fazem o melhor que podem para emocionar o público, mas no universo do entretenimento. 
Após a afirmação dos autores... Digo, sem medo algum, que ainda há pessoas que confundem jornalistas com celebridades. O que causa tanta complexidade no contexto da informação? Especificamente, do jornalismo!?
Dessa forma, inicio este trabalho numa rápida entrevista com Gabriel Méndez Piccoli, 16, estudante do ensino médio e que pretende cursar jornalismo assim que entrar na faculdade. Veremos algumas de suas opiniões e o que esse futuro jornalista propõem para nós. 

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Uns e Outros









''Uns e Outros'' de Sérgio Lopes...
O trabalho em exposição na Casa da Cultura em Caxias do Sul(Rs) surpreende visitantes, interessados e apaixonados pela criatividade. Uns e Outros impressiona, faz qualquer um rir e aplaudir a criatividade do pintor. Agradando adultos e crianças, a pintura de Sérgio Lopes é, sim, extravagante. Belo trabalho!  

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Dica e Curiosidade


Aguardem:  

O que as pessoas pensam ou sabem sobre o jornalismo?

 Perfi's Jornalísticos

  Uma nova idéia para o blog de Saulo José.

Entrevistas e bate papo.      

Editando - O ''Receptor'' midiático é inteligente?

Que a televisão, o rádio e qualquer outro tipo de mídia é influente na vida do cidadão, isso é algo já comprovado. Diversos pesquisadores, sociólogos, comunicadores e educadores nacionais e de contextos distante (editando)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Perfi's Jornalísticos

''Especificar o jornalismo, particularmente, não é uma tarefa fácil. Abordar a prática jornalística enquanto relação social é, supostamente, optar por uma guerra de idéias, popostas e preferências. O mais interessante nesse contexto todo, são as variações que pessoas - das mais variadas classes - determinam para o mundo jornalístico. E olha que ainda existe aqueles que acreditam que jornalista é celebridade...''
Por isso eu, Saulo José, começo uma tarefa gostosa e interessante na próxima semana. A partir de entrevistas com diversas pessoas, tentarei neste blog publicar várias delas, onde cada entrevistado poderá mostrar o que entende por jornalismo e jornalistas. Aguardem o que chamo de Perfi's jornalísticos. 

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Jornalismo auto(entrevista)

     - Legislação e Ética em Jornalismo: 
 
''Tomar decisões cruciais, muitas vezes em cima de hora: esta é a sina dos editores. Com frequência, essas resoluções envolvem questões éticas. São opiniões que podem provocar grandes repercussões, prejudicar gravemente a imagem de pessoas envolvidas, levar o profissional à derrota diante da concorrência, promover os piores valores.''
 Mário Vitor Santos (Ex-Ombudsman da Folha de São Paulo) 
 
Imagine que você é parte do Conselho Editorial de um jornal. Surgem alguns ''dilemas'' jornalísticos e éticos que precisam ser resolvidos em 20 minutos de discussão. O registro das decisões deve ser por escrito. Neste exercício, algumas das situações são reais, outras, não, mas haja como se todas fossem verdadeiras e urgentes. Soluciona-se junto com os outros membros do Conselho.  
 
Caso 1: 
 Um delegado investiga caso de assassino em série e descobre o nome do único suspeito (que ele assegura ser o criminoso). O suspeito está à solta e representa um perigo. O delegado fornece o nome do suposto serial-Killer a todos os órgãos de imprensa que o procuram. Como não há tempo para checar a informação antes do fechamento da edição, seu repórter de polícia defende a não-publicação do nome. Você aceita.
No dia seguinte, seu jornal é o único a não trazer a informação, que logo se revela verdadeira. Que atitude você toma? Como vai tratar o assunto agora? E quanto ao repórter, ele estava certo ou não?
 
Saulo José: Independente de outros veículos de comunicação publicarem ou não o nome do suspeito, tenho que considerar - primeiramente - o direito de segurança do acusado. Não publicando o nome do suspeito, estarei trabalhando de forma ética e cuidadosa com o meu público. Até então, posso estar preservando não só a pessoa acusada, como também a credibilidade do meu repórter e da minha empresa. 
 Sendo assim, não tenho a menor dúvida que meu repórter teve uma atitude correta e necessária ao contexto. Caso publicar algo sobre a situação seja urgente, é sempre relevante alertar sobre o caso, mas informar também que a não-publicação do nome é, ainda, por cuidados morais. O dia seguinte é o próximo dia. Se for confirmado o envolvimento da pessoa, posso a partir disso elaborar uma boa matéria, de forma complementar e com certeza naquilo que escrevo. 
 
Caso 2: 
 Bem no começo dos capítulos da série Twin Peaks, levada ao ar no Brasil, no início da década de 90, você, editor de caderno cultural, já sabe quem matou Laura Palmer, ou seja, sabe o desfecho da série, que fora transmitida anteriormente nos Estados Unidos, com grande sucesso, aumentando a expectativa no Brasil. De posse da informação, você a publica ou não? Se sim, de que modo. Se não, por quê?
 
Saulo José: Ao ler a pergunta ''perguntei''... Tal tema é de interesse público? É jornalístico? Infelizmente as respostas não resolvem meu problema, afinal, sendo jornalístico ou não, é de se considerar que alguém se interessa pelo assunto. 
 O que é relevante nesse caso, é saber como trabalhar num jornal esse tipo de assunto. Sendo específico de um caderno cultural, seria mais relevante trabalhar com pistas e dicas sobre a morte da personagem. Não revelando abertamente que matou Laura Palmer....
 Com esse mesmo tema, o jornal Folha de S.Paulo teve uma criatividade justa e divertida. Publicando uma reportagem sobre quem matou... A Folha de S.Paulo não deixou barato e junto publicou: ''Se você não quer saber quem matou Laura Palmer, não leia a matéria''. Interessante, não é mesmo? 
 
Caso 3: 
Depois de entrevistar o prefeito em seu gabinete, o jornalista recebe uma ligação do entrevistado: ele quer ler a matéria antes que esteja publicada. O que se faz? 
 
Saulo José: Não têm muito o que pensar e discutir. Sou jornalista, profissional, tenho credibilidade e procuro agir de forma ética com meus entrevistados. Se sou profissional, meus entrevistados devem confiar em mim e no que me dizem. Por isso vou publicar apenas o que foi falado na entrevista. Não é por ser prefeito ou qualquer outra autoridade que vou liberar um trabalho meu antes da publicação. Até porque será um desrespeito aos meus leitores... 
 Quer ler a matéria com sua entrevista? é só aguardar que no dia seguinte estará nas bancas. 
 
Caso 4: Um fotógrafo que está fazendo matéria sobre trânsito, percebe que um famoso jogador de futebol, que está próximo a ele, vai se jogar na frente de um caminhão. Ele deve tentar impedí-lo? Ou se posiciona para fazer a foto no melhor ângulo?
 
Saulo José: Contexto e situações são específicos. Mas acredito que antes de ser jornalista, qualquer um é ser humano. 
 
-Baseado em questões propostas pelo ex-ombudsman da Folha de S.Paulo  

domingo, 6 de setembro de 2009

Das ruas para o ''bábádo''


Ao contrário do contexto atual que pertence a realidade homossexual, o filme ''Milk - A voz da Igualdade'' que estreou entre 2008 e 2009  mostra uma situação bem diferente daquela representada por gays nos dias de hoje. Talvez aquela abordagem proposta no filme ainda era de mais orgulho pra quem é literalmente do ramo. Não é assim que os homossexuais se identificam? Do ''ramo''.
O filme retrata basicamente a vida gay e política do primeiro homossexual assumido e eleito para cargo público nos Estados Unidos.  Harvey Milk, interpretado por Sean Penn, entra para a carreira política e, devido a sexualidade, enfrenta vários problemas políticos e sociais. Graças a não desistência, ao apoio de amigos e pessoas interessadas numa sociedade, supostamente democrática, Milk se torna um dos representantes políticos em seu país. 
Os problemas e confrontos com policiais da época serviram, talvez, como crescimento e firmeza naquilo em que procurava conquistar. Mostrando que a sexualidade não o diferenciava de qualquer outro cidadão, Milk aposta nos sonhos e desejos e torna-se histórico no que foi capaz de atuar.
Ao assistir A voz da Igualdade, é interessante perceber como o contexto homossexual da década de 70 tomou caminhos diferenciados e hoje já não é mais toda aquela efervescência social e política. Os atos e a realidade tornam bastante perceptível como o movimento passa de uma situação séria, para um mundo fútil, de luxo e glamour. Claro que as mudanças ocorridas nesse curto prazo contribuiram - de alguma forma - para que hoje o mundo gay seja o que é. 
Críticas? Diria que não. Assim como os homossexuais se sentem livre para se expressarem nas paradas gays, também me vejo no direito de opinar sobre eles. Particularmente, em sua maioria... Nem a política eles acompanham. Poucos estão a par de movimentos sociais e de algum objetivo que possa refletir na melhora de nossa sociedade.
Atualmente, válido é se fundar numa mentalidade capitalista, valorizar a cultural fútil e aplaudir o bábádo cotidiano.  Se naquela década os homossexuais desfilavam nas ruas com suas criticidades e opiniões esclarecidas, hoje se vê encontros daquilo que chamam de ''pegação''. Infelizmente, nem todos pensam dessa forma, mas acreditam, que hoje é que se têm liberdade sexual. Será que necessitamos de um novo Milk? 

sábado, 5 de setembro de 2009

Macabra fotografia


Naquela época A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça me agradava apenas com olhar de criança e telespectador. Eu acreditava que tudo aquilo acontecia e que o cenário americano do século XVIII não era apenas uma reconstrução dos diretores.  Personagens, acontecimentos e cenários... sim, eram todos reais. 
O mais interessante é que hoje, o filme, não deixa de ter o mesmo valor que naquela época, mas é claro, com um significado e importância bem diferente. Os recursos utilizados pela produção já esclarecem o modo que foi trabalhado e se firmam como truques do cinema. Aliás, não da pra negar que A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça é aula de uma boa produção cinematográfica. 
Sendo assim, o filme que se passa em 1799 é hoje uma das melhores produções em fotografia. Independente da história, dos personagens, do sucesso e dos belos rostinhos como o de Johnny Depp e Christina  Ricci, a produção fotográfica agrada qualquer telespectador. Principalmente quando esse telespectador é um estudante de jornalismo e apaixonado pela imagem criada e registrada. 
 

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O Imperativo Categórico da profissão

Na academia nós, estudantes de jornalismo, nos deparamos constantemente com assuntos desconhecidos do nosso cotidiano. O aprendizado e a formação como futuros jornalistas nos oferece um campo enorme de escolhas, começando pela atitude ética e pela nossa própria formação humana. 
Dessa formação, aprendemos uma variável condição histórica, social e profissional que contibui para o esclarecimento da realidade. Sendo assim, de matéria em matéria começamos a distinguir o necessário e o útil do desnecessário e do exagero. 
Em Ética Geral, por exemplo,  estudamos diversos temas até então desconhecidos. Numa mistura entre razão, vontade, fins, meios, moralidade, dever e imperativos, encontramos aquilo que se deve ser um dos objetivos principais da profissão. Heródoto Barbeiro e Paulo Rodolfo de Lima em ''Manual de Radiojornalismo'' deixa claro a relação entre o jornalismo e tal conceito, mas para isso é preciso, primeiramente, esclarecer o conceito. 
 Você já ouviu falar em Imperativo Categórico? Em uma dessas minhas aulas, entendi que tal conceito significa uma espécie de ação a qual você têm que fazer. Ação em que o momento e o contexto não são considerados. Encarar a atividade como dever. Quanto aos nossos autores citados, ambos especificam a verdade no jornalismo como um imperativo categórico.
Portanto, se o dever conceitua bem o chamado imperativo categórico, tenho que concordar com Heródoto Barbeiro e Paulo Lima que a verdade pertence na profissão a esse tipo de ação. Ao mesmo tempo, não só a verdade como qualquer ação jornalística deve pertencer ao imperativo categórico.
O que o próprio Manual de Radiojornalismo destaca... ''A busca constante de informação qualificada, séria, apartidária, honesta, fiel e abrangente deve ser o objetivo de qualquer veículo que tenha como responsabilidade social a prestação de serviços''. Responsabilidade social que cada jornalista deve em seu trabalho considerar como um imperativo categórico.   

O dia da filha do Presidente!


No momento exato.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ser um ético moralista?


Algum tempo atrás eu ouvia dizer que determinado comportamento negativo ou uma ação desastrosa era, por um ponto de vista, algo anti-ético. E eu lá sabia o que era ser ético? Até então não reconheceria a abrangência do tema desconhecido. 
Algum tempo atrás, ouvia-se dizer em... Tal pessoa não têm moral. O que eu podia imaginar por moral? A única idéia presente dos termos é que algo estava relacionado as atitudes de tal sujeito. Com o tempo e com o conhecimento adquirido nos estudos já se é possível sentar numa roda de amigos, de estudantes, de interessados, do boteco e dar minha própria opinião sobre o assunto. Hoje posso afirmar que a ética e a moral nem sempre me agradam e nem sempre estão presente comigo, até porque errar é humano. Com a mesma certeza digo que são mais do que apenas dois termos para se estudar na academia, nos livros e pesquisas.  
Pela segunda vez, numa sala de aula, ética e moral me ocupam. Mas o que seria essa tal ética e essa tal moral? Seria a moral uma composição de normas, valores e costumes de uma sociedade? Estaria presente nos mais variados aspectos sociais? Na política? Na economia? Na ciência? 
Se a moral se baseia na suposta ''organização social'' em que pessoas devem se apoiarem, Como a ética se encaixa num mesmo contexto? A ética define-se como reflexão crítica da moral, como forma de questionamento de determinada realidade, onde o costume, os valores e a própria cultura é interrogada.  Ética ou moral? Qual foi primeiramente estabelecida?

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Contraposto

Analisar o social em seus variados segmentos é, de qualquer forma, perceber o contraposto existente nesse mesmo contexto.  Tema que está presente em todo e qualquer tipo de situação. O Brasil, com sua sociedade ou sistema capitalista, não está ausente das diferenças cotidianas e internas do sistema. 
 Contraposto presente na política, na educação, na condição econômica da população, na cultura e principalmente quando o assunto envolve a chamada inclusão. Especificamente, quando se trata do processo educacional em nosso país, sabemos que nem todas as formações disponibilizam as necessidades básicas para que o processo ocorra da melhor forma. 
 Hoje, com todo o contexto do uso da tecnologia sabemos que nem todas as instituições acompanham o ritmo acelerado da técnica. Comportamento que ora prejudica os educandos, ora não contribuem em nada, pois, nem sempre a falta de técnica e acompanhamento é o principal problema de escolas e qualquer outra instituição educacional. 
 Se os últimos dez anos cobram dessas instituições um ensino mais adequado a realidade dos novos alunos - já inseridos no mundo virtual - o Brasil ainda necessita de coisas mais básicas para muitos de seus alunos. O contraposto da educação, talvez, esteja exatamente nesse ponto. Enquanto algumas escolas dispõem de recursos compatíveis a modernidade, ainda temos aquelas que faltam com a alimentação e outras necessidades básicas como banheiros e, até mesmo, água suficiente para beber e lavar as mãos.  Sim, o Brasil ainda está composto por contraposto.