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Informação, opinião, filmes e fotografias:

- Particularmente, fazer postagem em blog é algo sério e interessante para o meu aprendizado. Por mais que o texto seja meramente um ''bom dia'' ou ''faz calor lá fora'', quero dizer que tudo têm um valor. É aqui que aprendo, erro e acerto. Gosto muito do meu blog, das postagens feitas desde o início e espero que você, leitor, encontre alguma coisa útil que lhe faça comentar ou criticar. Críticas (positivas ou negativas) são sempre aceitas e compreendidas. Pois, diga-se de passagem, é sempre bom ter um espaço pessoal e, supostamente, democrático.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Férias 2011:

  Apesar de quase 30 dias sem trabalhar, é no próximo domingo que entro literalmente de férias. Aproveitando o calor da serra gaúcha e alguns outros benefícios, nada como passar o natal e ano novo na praia. Após isso, uma viagem para o interior paulista. Qualquer informação relevante nesse tempo, faço alguma postagem por aqui. Bom natal e bom ano novo a todos.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Doc.

 Natural do interior paulista e morando por algum tempo na serra gaúcha (após passar pelo Paraná), Saulo José assistiu no último domingo o documentário sobre Caxias do Sul. O Objetivo? Claro: conhecer um pouco mais sobre essa terra ainda desconhecida, avaliada quase sempre por estereótipos e convivência com um ou outro tipo de gaúcho.
 Caxias do Sul - Tradição e Inovação de um Povo é uma produção necessária sobre a formação cultural, social, política e quase sempre econômica do município. Com direção de Airton Soares, o filme é um trabalho privilegiado de imagens inéditas, depoimentos e registros do cotidiano. Vale a pena conferir! 

    

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

All Good Things:

 Intensidade é, talvez, a palavra-chave para falar de um filme que toca no improvável, na desconfiança e na curiosidade, que movimenta o interesse e o pessoal de quem o assisti e certamente na relação entre história, personagem e atuação. Esta, por sinal está incrivelmente próxima da perfeição, pois consegue consagrar atores como Kirsten Dunst e Ryan Gosling.

 
 Li algumas críticas sobre ''Entre Segredos e Mentiras'' e, de forma assustadora ( ou seja, ao contrário do que penso), o filme não conseguiu agradar quanto registro de um caso criminal, nem como forma de preencher ou ajudar a ''resolver'' uma história com base em fatos reais.
 Apesar da possível falha ao contar sobre o desaparecimento de Katie Marks (Kirsten Dunst) - até porque nem as investigações reais concluíram o caso  - é necessário ressaltar que Entre Segredos e Mentiras tem vários aspectos positivos. Começando pelo elenco que está irresistível.

            
  O que é Ryan Gosling e Kirst Dunst nesse filme? Ao assisti-lo tive a impressão que via Dunst pela primeira vez. Uma outra mulher. Uma outra atriz. Não há dúvida que o gênero e a complexidade das personagens contribuíram para uma atuação tão verdadeira, profunda, fantástica, comovente e digna de prêmios e aplausos.
  Mas Entre Segredos e Mentiras deixa o espectador sem saída, sem coragem de palpitar antes que o acabe. Principalmente porque também é um filme com recurso fotográfico de primeira categoria, junto com uma trilha sonora que nada deixa a desejar.
 Particularmente, o filme de drama, crime e mistério está no mesmo nível de ''O Discurso do Rei'', sendo dois filmes do ano que considero extraordinários. ''All Good Things'' marca não somente o trabalho de Gosling e Dunst, como também meu gosto e preferência por determinados filmes. No elenco ainda há Frank Langella (excelente como sempre) e a direção é de Andrew Jarecki.

    
 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Cinema em Noite de Ano Novo:

 Gêmeos? Não... Parecidos. É inegável a semelhança entre os filmes ''Noite de Ano Novo'' e ''Idas e Vindas do Amor''. Claro, trata-se da mesma direção de Gary Marshall, de uma mesma lógica cinematrográfica, da suposta igualdade entre histórias e, mais uma vez, do apego aos encontros e desencontros da vida.
 Superficialmente falando, Noite de Ano Novo consegue ser melhor. As pequenas histórias, numa produção de aproximados 118 min, emocionam, convencem e agradam de modo mais sincero que em Valentine's Day, 2010 (Idas e vindas do Amor).
 Tudo isso, provavelmente porque dessa vez é possível sentir personagens mais próximos da realidade, da existência física e emocional. Personagens que pensam sobre a vida, que procuram mudanças e, principalmente, um recomeço
  No elenco, nomes como Abigail Breslin que não se destaca tanto quanto em ''Uma Prova de Amor''. Sarah Jessica Parker mantém o perfil da mulher informada e com Style. Ashton Kutcher, o descolado de sempre. Hilary Swank, responsável, preocupada e com problemas. Ainda participam do filme, Jessica Biel, Katherine Heigl, Zac Efron, Robert de Niro, Jon Bon Jovi, Halle Berry, Sofia Vergara e Lea Michele. 
 Já Michelle Pfeiffer tem presença marcante. O envolvimento da personagem - com pouco mais de drama - faz dela uma das principais, com destaque garantido. Em algum momento, tive a impressão de que Pfeiffer vive seus 15 minutos de ''Comer, Rezar, Amar''.
 Pode parecer clichê, mas Noite de Ano Novo é o tipo de filme que certamente não está tão preocupado com a crítica. Quer mesmo  emocionar, divertir, fazer sonhar e acreditar que a cada novo ano tudo pode melhorar e acontecer. É, sem dúvida alguma, um filme para fim de ano. 


 - Nem sempre o que é repeteco é ruim.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Cinema:

 
 

 Após assistir, uma ou outra opinião.

É rir para crer:

 - De volta à prancheta. Tenho uma idéia para um trabalho sobre a atual onda de jornalismo satírico e seu papel como formador de opiniões. Você sabe, sobre a dissolução da esquerda e da direita em puro antagonismo. Pessoas que não são a favor de nada, só contra tudo. 
 - Isso é mesmo uma onda?

 O trecho acima é parte do capítulo seis de ''Os Filhos do Imperador'', quarto livro de Claire Messud publicado pela editora Nova Fronteira. Mas afinal, que onda é essa? Que seja a mais recente ''modinha midiática'' da última década. 
 Não tem como negar... Parecem produtos made in alguma coisa, mas - agradando ou não - são programas, revistas eletrônicas e jornais que utilizam sem medo e pena critérios humorísticos para informar, questionar e explorar sem limites a notícia (informação). 
 Tudo vira piada, bordão e graça. Principalmente quando se pode contar com a ajuda indispensável de ferramentas e técnicas como, por exemplo, a internet que está sempre em primeiro plano. 
 Impressionante mesmo, é o modo como o público se comporta nessa relação de sarcasmo com informação. O senso comum - ou talvez a desorientação dessa mesma parcela - contribui para que a crença nesse meio de ousadia seja justamente aquela em que ali existe o verdadeiro jornalismo. Quem sabe, não são eles que estão certos...
 Percebo, de forma direta e real que as pessoas aplaudem em pé o nariz de palhaço nos políticos e nas celebridades e as alfinetadas cara a cara contra a reportagem tradicional, construída por formalidades. Será o humor o futuro da audiência no jornalismo? É rir para crer.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Comentário:

 Dias atrás, li em um site não muito seguro e confiável, que Deborah Secco e Glória Pires foram as celebridades ''brasileiras'' mais comentadas pela mídia no primeiro semestre de 2011.
 Não querendo ser sarcástico, acredito que Fátima Bernardes e Patrícia Poeta serão, naturalmente, as mais citadas nesse segundo semestre. Incrível como um assunto pode render tantos comentários. Inclusive o meu (risos).

Final de tarde:

 Bom galera da internet... Final de segunda-feira, calor e sem trabalhar. O negócio é ir ao mercado, tomar um banho, assistir ao Jornal Nacional, ler um bom livro e aproveitar a disponibilidade da semana. Amanhã estou de volta com alguma outra novidade ou informação. Abraço a todos.

Despedida:

 Podem classificar como alienação ou qualquer outra coisa do gênero. Alguns seres que se dizem críticos, afirmam não gostar de Fátima Bernardes simplesmente por ela estar na chamada ''grande mídia''. Nessa altura do campeonato pouco me importa, mas respeito as demais opiniões.
 Bem, não estou aqui para criticar os supostamente críticos, mas para comentar de modo muito particular e superficial a saída de Fátima do Jornal Nacional. É uma pena, pois acredito mais no potencial dela do que em William Bonner e Patrícia Poeta juntos.
 Fátima Bernardes é a cara do JN, seja na bancada, na copa, no ar ou em qualquer outro canto do Brasil e do mundo. Compartilho mais da simpatia dela do que a seriedade de Bonner e a tranquilidade de Poeta. Eu, é claro, não perco por nada a edição de hoje. Veremos como será o JN sem a musa da copa.

   

Leitura: Os Filhos do Imperador

 Os Filhos do Imperador, quarto livro da premiada escritora Claire Messud é um livro jovem, contemporâneo, cultural, fashion e claramente ''personalizado''. Presente de um amigo secreto, o livro ja conquistou pela sinopse e pelos depoimentos de grandes jornais. 
 Publicado pela editora Nova Fronteira, Os Filhos do Imperador destaca realidades urbanas, personagens com formações distintas, envolve amizade, romance, estabilidade, satisfação profissional, cultural e pessoal. Confesso que nesse turbilhão de informações composto pelas idéias e criações da autora, minha atenção, obviamente, volta-se para a relação entre jornalismo e as aspirações das personagens da história.
 Ali está o século XXI e também as classes privilegiadas. Danielle, uma das personagens, é - até o momento - quem mais me interessa. Sucedida e trabalhando com produção de documentários, ela também faz parte da realidade de Nova York que, após o 11 de setembro teve mudanças bastante significativas, claro.
 Quais são essas mudanças? Bom, eu ainda não cheguei lá. Estou iniciando minha leitura, aos poucos e na calma. De volta ao mundo da comunicação e da informação, prometo dividir com vocês essa experiência romântica e enriquecedora de Claire Messud. Parece ser um bom livro.
 Os Filhos do Imperador tem um site próprio. Nele você pode conhecer mais sobre esse trabalho, valor, páginas e a opinião dos leitores. Entre em  www.osfilhosdoimperador.com.br/home.asp

domingo, 27 de novembro de 2011

Cinema no Ordovás:

 Sábado com muito sol, calor e sem trabalhar. Então, é dia de oficina crítica de cinema no centro de cultura Ordovás. O encontro ocorre entre 13:30hs e 18:00hs, aberto ao público ''interessado'' e com muita vontade em falar, debater e aprender sobre crítica e cinema. Nos próximos dias, faço alguma postagem sobre o que foi discutido e apresentado no dia. Um bom final de semana a todos.

domingo, 6 de novembro de 2011

Informando:

 Continuo ausente pelos mesmos motivos: no momento sem internet, não produzindo material informativo e resolvendo problemas básicos da vida. Tenho assistido vários filmes, porém sem muita energia para postar no blog. Pretendo voltar ao normal no começo do ano novo. Um abraço aos amigos e colegas.

domingo, 16 de outubro de 2011

Experiência própria:

 Algum tempo atrás, nas aulas de Ética, filosofia e Sociologia da Comunicação na faculdade, alguns professores ''inesquecíveis'' falavam sobre a tal individualidade, da forma de relação entre pessoas e da suposta ''depressão'' que a falta de tecnologia e os novos costumes desenvolviam no chamado novo tipo de sociedade. Até então, eram particularmente termos inovadores, anotados constantemente nas folhas de caderno, discutidos em sala e descritos nas avaliações semestrais. O interessante é que mesmo sendo um conteúdo atual, parecia estar distante da minha própria realidade.
Tempo depois, sem agitação da faculdade, sem trabalhos para entregar em prazo determinado, percebo (mais do que nunca) que faço parte desse novo tipo social. Mas faço parte de uma outra realidade imposta (talvez por mim), por pessoas e pelo cotidiano. Imposta, principalmente, por essa sociedade que exclui os sem tecnologia, isola os não muito fãs de facebook e twitter e não oferece abertura para os economicamente necessitados. Estes, porém, sofrem calados ou não com as opções que surgem, pois nem sempre o poder da escolha é permitido.
Viver hoje sem tecnologia é possível, mas também é arriscar ser esquecido pelo ''mundo exterior''. Esse mesmo mundo que prega sempre a individualidade, o próprio eu, mas esquece que nem todos procuram tal estilo de vida. Pelo visto, as aulas da faculdade não foram tão em vão como é para a maioria... Afinal, não preciso mais de livros e cópias para entender o conteúdo dessas aulas. Experiência própria vale por qualquer outra teoria.

domingo, 11 de setembro de 2011

Rabbit Hole:

 Como não sentir a dor de Nicole Kidman em Reencontrando a Felicidade? Como não se prender aos detalhes do filme e da vida da personagem? ''Rabbit Hole'' tem uma história sofredora que expõe sem medo o interior das pessoas.


 Reecontrando a Felicidade é o tipo de filme que obriga o telespectador chorar ao assisti-lo. Essa postura ocorre não somente pela forma como tudo é apresentado e sim porque meche com os problemas pessoais, com as feridas e angústias. E toca, claramente, em questões complexas como Deus e recomeço.
Sem falar na direção fotográfica de Frank DeMarco que traz algo surpreendente, urbano...Uma fotografia que registra a solidão constante, a dificuldade e um interior ambientado nessa indesejável realidade.

 
 Além de ''Becca'' (Kidman), o filme de John Cameron Mitchell é formado por Aaron Eckhart e Dianne Wiest. Como disse um grande amigo, este merece ser visto duas vezes.  

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sonho e sangue:

 - Por Angelita Machado, uma grande e eterna amiga:

 Ainda ontem tinha 18 anos, forte e cheio de razões para mudar o mundo. Ah, eu ainda tenho todas as razões possíveis para conseguir fazer isso com sucesso. O que mudou? Novos amigos, novas teorias conspiratórias, professores inacabados, e uma vida inteira para caminhar, cantar, dançar, ler, sorrir, contar piada, e andar muito do lado do que mais quero - a vigorosa felicidade – prefiro FELICIDADE! Sim eu sei que é possível também vivê-la em letras garrafais. 


 Eu sempre gostei do exagero, e sou do meu jeito exageradamente feliz, meio triste às vezes, mas na maioria das vezes FELIZ. Quem eu sou? Saulo José, um cara legal com a cabeça ora na terra, ora em órbita, e que sabe o que quer sempre. Pode contar comigo! Amizade para mim: um tesouro. Sempre coloquei minhas mãos no fogo, e sempre valeu a pena queimá-las (às vezes), a dor nos ensina tanto (...) queimaduras então, nem se fala!
 Eu sei o valor de tudo, talvez agora eu esteja em terras distantes querendo alçar voos mais altos para no futuro, ser o que sonho ser. O Jornalista. Isso é fato. O preço? Estar fora de casa, longe das pessoas responsáveis por tudo, pelo meu tudo existir. Minha recompensa, eu fecho os olhos e consigo visualizar. Eu não sou o Rei do mundo, eu sou o Rei do meu mundo.
 
 Obrigado por mais essa demonstração de amor e carinho. Te amo sempre também.

domingo, 21 de agosto de 2011

Marina Silva e os bastidores da campanha:

 ''A favor ou não de Marina Silva''...Não é o que importa! O interessante mesmo é a qualidade que traz ''O Efeito Marina'', livro considerado um relato pessoal de Alfredo Sirkis. Ao acompanhar e trabalhar nos bastidores da campanha eleitoral de 2010, o autor registra fatos, encontros, debates, reportagens e diversos artigos publicados, principalmente, em grandes jornais referentes a participação de Marina nas eleições.
 De modo particular e exclusivo, Alfredo Sirkis nos revela situações de interesse da opinião pública e expõe Marina Silva de uma forma única e reveladora. Mesmo com a concentração em torno da candidata, o livro também desenvolve discussões - diretas ou indiretas - sobre assuntos relevantes como, por exemplo, questões ambientais, aborto, desenvolvimento (sustentável) e democracia.
 Ler um material como O Efeito Marina não tem como não se interessar pelo assunto. Torna-se uma leitura obrigatória, pois mesmo falando de política (o que pode ser chato em determinadas circunstâncias), não deixa de ser atrativo e coerente do começo ao fim, sem escrúpulos e estereótipos da ''politicagem literária''.
 Em entrevista ao programa CBN Rio, Sirkis falou sobre a experiência dos bastidores e, é claro, sobre a candidatura e campanha de Marina Silva. Segue, porém, uma conversa rápida com o autor, numa oportunidade de - mesmo sem ler o livro - conhecer mais sobre seu trabalho. 

 

domingo, 14 de agosto de 2011

Rango: um camaleão em apuros!

 O que pode acontecer com um camaleão atrapalhado, criativo e mentiroso (por necessidade) que deixa a cidade grande e segue - por acidente - ao velho oeste?  Com certeza, muita ''azaração''. 


  Rango, um filme de animação com muito humor, é provavelmente um dos melhores filmes do gênero que ja assisti. Dublado por Johnny Depp, o protagonista camaleão é uma figura quase que de outro mundo, esperto e que tem uma vida radicalmente transformada.
  Resultado de uma ótima produção, tanto em texto quanto em técnica, o filme consegue agradar toda a família. Sem falar, é claro, que não se limita apenas em fazer o telespectador soltar boas gargalhadas, mas em discutir assuntos e temas relevantes como individualidade, escassez de água e sobrevivência. Uma opção certeira de diversão e educação, sem estereótipos e com muita ousadia.


domingo, 7 de agosto de 2011

Arte e Lixo Extraordinário:

''O momento em que uma coisa se transforma em outra é o momento mais bonito.''
Vik Muniz

  André Miranda do jornal O Globo afirma (na própria capa) que a junção entre arte e lixo é o que torna arrebatador o resultado de Lixo Extraordinário. Pois bem, o documentário não é somente emocionante, realista e transformador. É, logicamente, o agora de muitas vidas que não tem apenas a ''coleta'' como preocupação.  
 Lixo Extraordinário nos traz diversas visões, contextos, versões e interpretações. Sem falar, é claro, no interesse diferenciado entre profissionais, direção e catadores de um dos maiores aterros sanitários do mundo. Ao assistir o documentário, torna-se impossível não tomar consciência da própria realidade e não perceber o quanto a informação e a educação cultural contribui na esperança de dias melhores. 


 Uma produção fantástica, talvez inovadora. Um documento imperdível quando se discute questões como classes na sociedade brasileira...Maravilhoso!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Como Esquecer;

 ''Como Esquecer'' ja faz parte de uma lista particular sobre os filmes brasileiros mais interessantes. Estrelado por Ana Paula Arósio (Júlia) e dirigido por Malu Di Martino, o filme é do tipo que procuro definir como ''problemático'', pois resgata em primeiro plano as dificuldades psicológicas e o sofrimento interior da personagem.


 Sem envolver estereótipos - considerando que Júlia é homossexual - Como Esquecer não se preocupa em simplesmente levantar a bandeira dos direitos ou ir contra o preconceito, mas em retratar de forma íntegra a complexidade da separação, das relações, do rompimento e da aceitação. 


 O ponto essencial do filme está, possivelmente, em mostrar que não se trata de condição sexual e que independente dessa mesma condição continuamos sendo pessoas, humanos e temos , naturalmente, lutas contra o próprio eu. De outro modo, também fica claro que nem todos os homossexuais são construidos pela futilidade e promiscuidade divulgada - verticalmente - e consagrada por grande parte dos meios de comunicação.


 Também participam do filme, Murilo Rosa, Natália Lage, Bianca Comparato e Arieta Corrêa. Como Esquecer é, literalmente, inesquecível...Principalmente quando é necessário a identificação de algo próximo e realista. Um filme belo por sua fotografia, apreciável por sua trilha sonora e complexo por sua forma sofredora.  


 Quer saber mais sobre o filme? Você pode acessar o blog de Como Esquecer: http://comoesquecer.wordpress.com/

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Exposição: Invernada dos Negros


 Houve, em algum momento do passado, em determinada região do Brasil, um tal fazendeiro conhecido como Matheus José de Souza e Oliveira que foi proprietário de um número considerável de terras e escravos. Essa região era no sul do país...Um lugar em Santa Catarina envolvido por ''campos e araucárias''.
 Então, esse mesmo fazendeiro deixou em 1876 um testamento que proibia a venda e a divisão das terras. Mas, o testamento ainda guardava como registro o desejo de que as Terras ficassem aos cuidados dos escravos, passando de pais para filhos conforme o costume e a tradição.
 Anos e mais anos se passaram, mudanças ocorreram, surgiram outras gerações e - num passado bem próximo - houve um novo registro na mesma região. Com a maior qualidade e dedicação possível, contribuindo com a ''revelação da cultura e tomada de consciência da realidade'', está em exposição na Casa da Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima, em Caxias do Sul, um dos registros fotográficos mais belos e interessantes. 


 O envolvimento entre imagem, vídeo, profissionais, personagens e histórias marcam profundamente a qualidade do trabalho. A exposição com autoria de André Costantin e Daniel Herrera continua até 06 de agosto de 2011, de segunda a sexta-feira das 8h30min às 18h e nos sábados, das 10h às16h. Para mais informações (54) 3221.3697 ou pelo site www.caxias.rs.gov.br/casadacultura

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Batalha de Seattle:

  A ''Batalha de Seattle'' pode não ser um filme extraordinário, (re)conhecido e de grande sucesso no cinema, mas tem um rico conteúdo, é informativo e apresenta naturalmente características do propagandismo.
 Em formato documentário, o filme de Stuart Townsend apresenta diferentes realidades em um mesmo contexto, em específico...O da Organização Mundial do Comércio, na promoção da diversidade de interesses e no contraponto de opiniões e ideologia. 

 
 Com base em fatos reais, A Batalha de Seattle tem um elenco excelente - construido - por Charlize Theron, Michelle Rodriguez e Woody Harrelson. Além desses nomes importantes da ''telona'', também participam do filme Ray Liotta, André Benjamin, Martin Henderson, Channing Tatum, Connie Nielsen e Jennifer Carpenter. 


 Credibilidade e uma fotografia realista caracterizam essa produção cheia de contradições. Porém, mesmo com a participação de ótimos atores, ainda falta uma melhor abordagem sobre o tema. Por outro lado, o filme em questão não é meramente entretenimento e serve, possivelmente, como pesquisa e meio de discussão.   


domingo, 3 de julho de 2011

Produzindo:

 Tentando sobreviver ao estranho frio da serra gaúcha, o final de semana foi ocupado por uma sequência interessante de filmes. Começando com a ''reprise'' de Terra Fria, seguindo com A Batalha de Seattle, Trabalho Sujo, Ele não está tão a fim de você e Colega de Quarto.
 Naturalmente, devido ao horário e necessidade de cama, prefiro escrever sobre os filmes durante a semana. E, ao conseguir uma disponibilidade, postar minha opinião sobre cada um deles. Nada de tristeza, volto com novidades nos próximos dias...Obrigado!

domingo, 19 de junho de 2011

Jennifer Lawrence em Inverno da Alma:

 A primeira vez que vi Jennifer Lawrence em ''Vidas que se Cruzam'', pensei - de modo natural e rápido - na revelação que seria essa garota no mundo do cinema. Jovem, bonita e uma ótima atriz, Jennifer Lawrence é original, sabe atuar, tem presença marcante e não é carregada de estereótipos do cinema Teen.


 O sucesso ao lado de Charlize Theron e Kim Basinger em Vidas que se Cruzam trouxe, novamente, a bela moça em ''Inverno da Alma''...Um filme, diga-se de passagem, com uma ótima produção. Pronto para ser visto mais de uma vez, Inverno da Alma tem uma excelente direção fotográfica, um cotidiano pacato, uma incrível natureza das personagens e não deixa, é claro, de ser uma história atual.


 Pode não ser para alguns o melhor filme do ano, mas é - particularmente - ''deslumbrante, poderoso e imperdível''. Ao assisti-lo, surge a certeza de que Jennifer Lawrence era ideal para viver Ree Dolly, o que explica por determinado ponto de vista sua indicação ao Globo de Ouro.
 Apesar das críticas sobre suposta artificialidade e de sua única consagração como ''filme de festival'', Inverno da Alma satisfaz o telespectador. Uma opção irresistível para quem gosta de um bom roteiro.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ausência necessária:

 Em processo de adaptação, estou - pelo menos nas próximas semanas - ausente dos dois blogs pessoais (E agora Saulo José?) e (Minha Vida é a Minha Cara). Casa nova e à procura por mais um emprego, me afastam da internet e do entretenimento preferido. 
  Para não me sentir fútil e/ou inútil, tenho a opção de algumas leituras e o início de uma pesquisa sobre estudos de Opinião Pública. Prometo, em breve, estar presente toda semana por aqui. Obrigado!



Saulo José.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Método Comparativo:

 ''O texto a seguir, referente ao estudo da linguística no século XIX, é parte de uma resenha que escrevi durante a semana. A produção do trabalho foi para um colega do curso de Letras que, devido a falta de tempo, solicitou minha ajuda para concluir a pesquisa. Mesmo que esse tipo de assunto não seja o ''forte'' do blog, resolvi postar um trecho do que entendi sobre linguística e método comparativo''.
 A lingüística é - possivelmente - um dos estudos mais complexos, amplos e ao mesmo tempo específico da história da comunicação. O desenvolvimento de algumas estruturas da gramatica, por exemplo, contribuem desde os séculos passados na compreensão da própria língua, na formação de enunciados e na relação que temos com as palavras.  
 Quanto aos estudos lingüísticos, o século XIX significa um marco. Principalmente, pela ''criação'' e investigação do que se chama método comparativo. Este, porém, estabelece determinada semelhança entre diferentes línguas que, de alguma forma, apresentam uma relação próxima quando se analisa os sons das palavras.
  Nesse contexto, é possível apontar comparações fonéticas entre o espanhol e o italiano, como também entre o francês e o português. Ou seja, mesmo sendo línguas ou ''idiomas'' distintos, ambas derivam de uma língua comum, de uma linguagem inicial, naturalmente, mais antiga. Sendo assim, a comparação entre sons e linguagens atribui às leis fonéticas o papel fundamental para o estudo comparativo.  
  Defendendo que a língua é uma atividade dinâmica, que se encontra em constante variação, Humboldt apresenta algumas teorias particulares sobre o assunto. Dentro de sua perspectiva, há o conceito de externa e interna, formas de ''condição'' da língua. Entretanto, a primeira se explica pela questão dos sons das palavras, enquanto que a segunda está relacionada às estruturas gramaticais e aos significados.

 Entendo que um blog não deve postar trechos tão longos e cansativos. Por isso, se acha o assunto interessante ou está pesquisando sobre, tenho mais resumos e cópias disponíveis.

domingo, 29 de maio de 2011

Triste, mas perfeito:


 Se alguém me perguntasse hoje qual foi um dos melhores filmes que ja vi, diria - sem medo algum - que foi o extraordinário Flor do Deserto. Uma produção excelente que torna difícil dizer o que mais encanta nessa história impressionante. Talvez, minha admiração pelo filme esteja guardada nas leituras do passado, sobre essa mulher fantástica.
 ''Flor do Deserto'' não tem, particularmente, erros ou defeitos. O encontro entre roteiro, ficção, realidade, trilha sonora e direção fotográfica ''prende'' o espectador durante os 128 minutos. Liya Kebede, protagonista, está irresistível, encantadora e consegue - sem muito esforço - emocionar, questionar e nos fazer (re)pensar na própria realidade. Dramático e lindo. Forte e doce.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

O Presente Abigail Breslin:


 Abigail Breslin é, sem dúvida alguma, uma grande revelação da última década em Hollywood. Ainda criança, a pequena atriz conquista com seu talento, ousadia e originalidade em diversos filmes de sucesso. Se fosse brasileira, diria que Abigail Breslin é (ou seria) a escolha certa para viver Emília no Sítio do Picapau Amarelo. Mas este não é o assunto do momento!


 Com uma lista de filmes divertidos e dramáticos, entre eles ''Uma Prova de Amor'', ''Sem Reservas'' e ''Pequena Miss Sunshine'', Breslin também está em O Presente. De 2006, o filme não traz muita tranquilidade ao assisti-lo, pois expõe os diversos presentes ganhos através da felicidade, da dor, da personalidade e das próprias escolhas.


 Numa simples direção fotográfica, O Presente é - particularmente - uma auto-ajuda disfarçada de emoções e surpresas. Apesar da suposta ideologia ou ''mensagem'' (como definem) que transmite ao espectador, esta não é uma das melhores histórias e filmagens já produzida no cinema. Mesmo assim, consegue um espaço próprio na estante da sala.

domingo, 22 de maio de 2011

Dwayne Johnson em Faster:



 Traduzido para ''Rápida Vingança'', Faster é, particularmente, um dos melhores filmes de Dwayne Johnson (...O The Rock). Não somente pela atuação e personagem do ator, mas também pela ótima produção geral do filme. Numa direção fotográfica de alto nível, em alguns momentos criativa, Rápida Vingança tem ação, suspense, adrenalina e uma boa história.  


 Alto nível pelo fato de que, a maioria dos filmes desse perfil, não evoluem com frequência quando se trata de fotografia. Em Faster, as imagens contribuem o necessário para deixar o filme mais interessante e original. Billy Bob Thornton, Oliver Jackson-Cohen e Maggie Grace também estão no elenco.


 Quem gosta de ação e principalmente desse ator fantástico (Johnson), o filme é uma ótima escolha. Assassinato, coragem, objetivo, determinação e transformação fazem de ''The Rock'' um de seus melhores momentos no cinema. Afinal, sua individualidade ao atuar e viver Driver, mostra seu potencial e capacidade de convencer o espectador.

A ''velha'' comunicação:






quarta-feira, 18 de maio de 2011

Escapismo?

 Considerado um dos principais meios de informação, orientação e diversão, o cinema é um reflexo geral do contexto social, de movimentos históricos e culturais, de tendências e termos que explicam sua relação com a realidade, com produtores, diretores e, principalmente, com o público que consome os diversos tipos de gêneros e subgêneros.


 Apesar das inúmeras funções e significados fornecidos a esse mesmo público, pode-se dizer que entreter o espectador é uma das atividades mais comuns desenvolvida pela sétima arte. Portanto, divertir não é simplesmente criar uma sequência de cenas bizarras, recheadas com tortas na cara ou tombos exagerados.


 Entre a diversão e o imaginário encontrado, por exemplo, na comédia e na aventura, é possível identificar alguns manifestos ou gêneros - como preferir- que se identificam entre si e, até mesmo, por caminhos diferentes oferecem emoções distintas, mas com o objetivo de convencer e trazer o espectador para outra realidade.


 É o caso, obviamente, do Ilusionismo, do Surrealismo, da Animação, do Escapismo e dos Efeitos Especiais que - além do uso de técnicas específicas - ''fogem'' da realidade, vivem o sonho, transportando o público de seu cotidiano para o desconhecido, para o diferente.
 São gêneros, movimentos ou tendências que contribuem no prazer utópico do espectador, no otimismo e na crença particular. Talvez, esteja aí o segredo do sucesso das comédias, dos filmes científicos e de todaa  ficção.

imagem1: Ponte para Terabitia
imagem2: Fantástica Fábrica de Chocolate
imagem3: Avatar

Fonte:
 ...Ismos - Para entender o cinema.
Leitura e interpretação
de Saulo José.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sexo com humor:




 De filme em filme, o cinema brasileiro se destaca pela versatilidade dos temas, atores, histórias e cenários. Em ''De Pernas Pro Ar'', por exemplo, não foi diferente. Seguindo um humor bem brasileiro e um perfil de filmes como ''Se eu Fosse Você'' e ''Divã'', De Pernas Pro Ar conquista o grande público.
 A comédia estrelada por Ingrid Guimarães é, de certa forma, um marco para o nosso cinema. Pois, consegue debater sexo, relacionamento e cotidiano sem os estereótipos de outras produções e da televisão. Ingrid (Alice) prova, mais uma vez, seu talento com comédia e Maria Paula está linda e fantástica no papel de Marcela.
 Além de divertir, o filme é uma reflexão necessária sobre a importância da própria vida sexual. Sobre o prazer que a boa e natural sexualidade atribui aos demais aspectos pessoais. Nessa mistura de humor, informação e tesão, não tem como deixar de ver e rir com tudo que o filme tem pra ''dar e vender''. O elenco ainda conta com Bruno Garcia, Marcos Pasquim, Flávia Alessandra, Cristina Pereira, entre outros.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Cidades Imaginárias:


 Natural de Salto (Uruguai), Martha Susana Rodriguez Planke traz à Caxias do Sul (RS) seu trabalho excelente. A artista utiliza recortes de revistas na criação de ''Cidades Imaginárias''. O diferencial de sua própria arte está no resultado que não é, simplesmente, páginas cortadas e recortadas. Mas, no modo como é feito esses cortes e colados ''um a um''...Numa técnica especial.



 







- Exposição: Cidades Imaginárias
Local: Casa da Cultura
Caxias do Sul (RS)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Neutralidade:

 A suposta busca por uma vida melhor é, naturalmente, uma corrida desigual entre fortes e fracos. O sucesso - desejado pela maioria -  contribui em particularidades e sorte para alguns e no sofrimento ''maquiado'' para outros. Sofrimento maquiado? Sim. Não se trata de esconder rugas, espinhas e cravos, mas em aderir ao egoísmo e fingir ao próximo que o reconhecimento está chegando. Bobagem!
 Tudo se resume em desigualdade, em incorreções que preenchem o cotidiano. É rico se apropriando mais e pobre parando faculdade por falta de dinheiro. É a influência beneficiando as figuras da moda, as celebridades e os empresarios. Em outro mundo, bem próximo, é baixa renda se apertando em ônibus e fazendo prestações na loja de roupa e móveis.  Quantas diferenças. Porém, nada estranho.
 Em meio a tantos problemas e dificuldades ''esquecem'' do principal. Nem sempre a restrita condição financeira (que gera grande preconceito) explica a felicidade de alguns. Nem sempre a busca pela felicidade se faz encontrar o feliz. E, por isso, a neutralidade prevalece. Quando ocorre, o dinheiro passa a ser objetivo para qualquer meio e evolução.
 Seguindo, as dificuldades permanecem, o pagamento contado também, as dividas na mesma, as vontades aumentam. E a energia se encontra no desejo de conhecer, provar, aprender e saber, pois, somente dessa forma é possível sair da tal neutralidade.

Ismos, para entender o cinema:


 Aos apaixonados e interessados pela sétima arte há, com toda certeza, uma ótima opção de conhecimento, informação e entretenimento. Numa espécie de relato ou ''resumo'', como preferir, Ronald Bergan produziu ''...Ismos - Para Entender o Cinema''. Com ótimas fotografias e uma sequência de tópicos, o livro abrange uma eternidade de assuntos referente ao tema.
 Porém, falar de um desses tópicos não é uma boa escolha. Afinal, são tantas informações, fases e gêneros que seria um pecado abordar a comédia pastelão e esquecer, por exemplo, do terror, do ilusionismo, do catastrofismo, entre outros. Uma boa dica para quem gosta e admira um dos principais meios de informação.

domingo, 8 de maio de 2011

Procurando:

 Quem souber onde locar ou comprar, avisem! Um filme ótimo. Porém, nunca encontro. Traduzido para ''Pecados em Família''.