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Informação, opinião, filmes e fotografias:

- Particularmente, fazer postagem em blog é algo sério e interessante para o meu aprendizado. Por mais que o texto seja meramente um ''bom dia'' ou ''faz calor lá fora'', quero dizer que tudo têm um valor. É aqui que aprendo, erro e acerto. Gosto muito do meu blog, das postagens feitas desde o início e espero que você, leitor, encontre alguma coisa útil que lhe faça comentar ou criticar. Críticas (positivas ou negativas) são sempre aceitas e compreendidas. Pois, diga-se de passagem, é sempre bom ter um espaço pessoal e, supostamente, democrático.

sexta-feira, 23 de março de 2012

A Árvore do Amor: Pura e Secreta

 Uma mistura entre amor, Revolução Cultural, família, ideologia e bons costumes. Uma história secreta que ressalta originalidade e simplicidade.


 Pois bem, quando um filme desse surge na sua frente... Você percebe que muitas certezas são equívocos, falhas e erros. Talvez, seja preciso mudar radicalmente!

quarta-feira, 21 de março de 2012

O Preço do Amanhã: In Time


Com características exclusivas do gênero (ação), não seria possível imaginar que um filme com tanto corre-corre e perseguição poderia oferecer crítica ao modelo atual, futurista, real e ficcional da sociedade capitalista. Pois bem, ''O Preço do Amanhã'' é esse tipo de filme que surpreende, até mesmo, quem não compartilha de produções como mero entretenimento e de histórias envolvidas por tiros e explosões. 
 A aparente crítica feita ao sistema capitalista, coloca o espectador - do começo ao fim do filme - em questionamento com as diferenças sociais, com as posições econômicas, as desigualdades, o status, a divisão de classes e sobretudo estimula uma reflexão (embora passiva) em torno do poder e do dinheiro. Dinheiro, que nesse contexto é tempo. E tempo é dinheiro... Literalmente!
 Mas, O Preço do Amanhã também é capaz de agradar por sua criatividade. Apesar de utilizar ferramentas cinematográficas e conteúdos repetitivos (carrões, armas, luxo, tempo esgotando, confissões amorosas em situações de perigo), não há dúvidas quanto algumas inovações, bem como a participação inquestionável de ''Amanda Seyfried'' que consegue agradar em qualquer produção ou gênero. 
 Dessa vez, surge moderna e com pouca inocência, mas sem deixar de ser romântica como a doce Sophie de ''Cartas para Julieta'' e sem perder a sensualidade como Chloe de ''O Preço da Traição''.  Justin Timberlake mantém o nível como um dos poucos cantores/cantoras que atuam agradavelmente. Vivendo um trabalhador indignado com as condições sociais e que luta pela sobrevivência, incluindo a própria mãe, pode se dizer que Timberlake acerta mais uma vez no personagem e na interpretação. 
 O filme traz também Cillian Murphy, Olivia Wilde, Matthew Bomer e Vicent Kartheiser. Com direção de Andrew Niccol (O Senhor das Armas, O Terminal), O Preço do Amanhã consegue ir além do entretenimento e da diversão. Incrivelmente, sabe discutir o assunto em questão: ''é roubo se ja foi roubado?''



terça-feira, 20 de março de 2012

O retorno:

 Finalmente a internet está de volta pelas manhãs. Agora, posso atualizar o blog com a frequência desejada. Bem, volto em seguida para postar material pronto e finalizado. Um abraço!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Histórias Cruzadas: The Help

   
''Você é inteligente''. Isso é tudo que uma criança branca dos anos 60 nos EUA, comunidade do Jackson – Mississipi, precisava ouvir com frequência de uma empregada doméstica e negra. Pena que o contexto histórico – em seu momento de segregação – não poderia ser qualificado da mesma forma, nem mesmo apropriado para discutir questões importantes como feminismo, direitos civis, democracia e igualdade racial. 
  Aliás, essa discussão só é possível, na maioria das vezes, quando um filme competente como Histórias Cruzadas chega aos cinemas. Premiado pelo Sindicato dos atores de Hollywood e em busca do Oscar, (The Help – título original) aborda assuntos de primeira necessidade, principalmente aqueles que persistem em atrapalhar o desenvolvimento cultural e racional de qualquer sociedade.
  A história do filme é consequência da vida e trabalho de uma personagem central (Skeeter – Emma Stone), encorajada a dar voz aos menos favorecidos. Através do livro que escreve, a jovem escritora e aspirante à jornalista, se interessa pela realidade ''dessa gente''. Pelo menos é assim que são tratadas o tempo todo.
  O filme têm momentos incríveis, hilários e emocionantes. É impossível não sofrer com a dor de cada personagem e não tremer quando a garota, ao ver Aibileen (Viola Davis) ir embora, se desespera, chora e permanece atrás do vidro com a mesma expressão. Nesse momento, é possível identificar aquele velho ditado de que ''mãe é quem cuida e da amor''. Outra marca do filme, possivelmente pelo humor que a cena transparece, é a revelação feita por Minny (Octavia Spencer) sobre a torta de merda oferecida à megera da patroa.
  Com uma excelente atuação, Viola Davis não precisa mais de estereótipos para se consagrar como atriz. Até então, Davis era sempre a mesma coisa, uma policial, uma juíza, assistente social, psicóloga e nada além disso. Dessa vez, acertou em cheio e ainda pode levar o Oscar. 
  Histórias Cruzadas também é um filme excelente porque reúne, além de Davis e Emma Stone, atrizes como Bryce Dallas Howard (A Vila – The Village), Octavia Spencer (Pulse) que está pela primeira vez em um filme de conteúdo, Jessica Chastain (A Árvore da Vida), Ahna O\'Reilly (Virando a Mesa) e Sissy Spacek (Terra Fria).
  Os homens, Mike Vogel (Namorados para Sempre) e Chris Lowell (Amor sem Escalas), são apenas os bonitões, talvez porque o filme é abertamente feminista ou pelo fato de que quase todo longa precisa de um galã para conseguir bilheteria. Como se em Histórias Cruzadas isso fosse preciso! Sem essas atrizes de ponta, o filme poderia estar salvo pela fotografia e trilha sonora que não deixam a desejar. 

 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Exposição:

Clássicos da Pintura visitam o Rio de Janeiro.


 A recriação de Lielzo Azambuja em exposição na Casa da Cultura (Percy Vargas de Abreu e Lima), é uma das pinturas mais criativas e transformadoras. Com destaque ao Rio de Janeiro, o artista utiliza clássicos da arte para contextualizar a cidade maravilhosa. Quem se interessar por conhecer o trabalho do artista, pode visitar a exposição até dia 09 de fevereiro. A entrada é gratuita. 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Postagem 2: Os Filhos do Imperador


Os Filhos do Imperador é um tipo de livro que eu não compraria a partir de sua exposição na prateleira de uma loja. Pois bem, eu não comprei... Ganhei do último amigo secreto no meu antigo trabalho. Eu não conhecia o livro, nem a autora, mas assim que comecei a ler percebi que muito ali me agradava. 
 Juventude, jornalismo, comportamento, cultura, mídia e relação familiar é tudo que o livro oferece. Cada página é como se fosse um desses filmes recheado de questões sobre a vida urbana. Uma vida agitada e ao mesmo tempo bloqueada pela ganância pessoal. Afinal, é o mundinho cultural e fashion de Nova York que contextualiza a história e personagens. 
 O romance de Claire Messud atinge diretamente seu público-alvo, jovens comunicadores que buscam o sucesso profissional, a inserção no mercado de trabalho ou, até mesmo, a fama midiática. Produtores, jornalistas e escritores estão presentes a todo tempo na história. 
 Talvez, o mais importante de seu trabalho não é a particular vida de cada personagem, mas o desespero e inquietude em torno do reconhecimento, da insatisfação com o lado comum da vida. Aparecer, ser o foco da notícia, assinar contrato de trabalho é tudo que Os Filhos do Imperador desejam.
 Bem, o livro que eu possivelmente não compraria já é indicação no meu próprio blog. Aos interessados pelo assunto, Messud serve como uma boa indicação de leitura. Com o livro também é possível falar de romance, moda e sexo.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Dicas do final de semana:

 No último final de semana, dois filmes conquistaram meu tempo livre. Entre Eles, Confiar (Trust) e A Minha Canção de Amor (My Own Love Song). Ambos, interessantes. Ora pela seriedade do conteúdo, ora pela manifestação e sofrimento interior da personagem.
  Confiar é um filme que no começo causa insegurança no espectador. Primeiramente porque o tema não ajuda na criatividade de quem o assiste. Apenas estimula em prever o decorrer e final da história. Essas certezas iniciais se concretizam quando alguns estereótipos surgem no contexto das festas e intrigas dos adolescentes americanos. Aquela coisa comum que todo mundo está cansado de ver sobre colegiais.
 Mas, surpreendentemente, Confiar também é um filme que pode virar o jogo. O objetivo, claramente exposto, é mostrar a relação entre adolescentes e jovens com o mundo virtual, em particular com a frequência de visitas em chats e conversas online. De certa forma, um tema batido e conhecido. 
 No elenco, Clive Owen, Liana Liberato e Catherine Keener são os destaques. Viola Davis também tem presença marcante. Porém, é a partir da metade do filme que tudo se torna interessante, mas logo vem um fim inesperado, curioso e talvez decepcionante. O Espectador deseja vingança, mas não encontra. O culpado é apenas revelado socialmente e continua impune. 
  Confiar pode ter falhas em vários momentos, contudo têm argumentos excelentes. Particularmente, conseguiria ser melhor. 


  Dos problemas virtuais para as indagações pessoais. Afinal, A Minha Canção de Amor reflete de modo muito leve os desejos particulares, as crenças individuais e a busca de cada um pela própria felicidade. Dessa vez, Renée Zellweger e Forest Whitaker convencem docemente o público sobre uma tristeza contínua e uma alegria reprimida.
 Apesar da problemática relação das personagens, presente em todo o filme, a história apresentada encanta com seu suposto lado imaginário da vida. Zellweger, a mesma que convenceu em Caso 39, se distancia um pouco dos trabalhos anteriores e vive (muito bem por sinal) uma ex cantora que - ao sofrer um acidente - fica paralítica e enfrenta os desafios de uma nova vida. 
 Mas o destaque vai mesmo para a fotografia do filme que, ao mostrar imagens de primeira categoria, se classifica visualmente como um dos filmes mais belos de 2010. Vale a pena assistir!

     
  

domingo, 22 de janeiro de 2012

De volta à assessoria:

  A primeira semana na volta ao contexto da notícia, da informação, da comunicação e assessoria foi, particularmente, tranquila e prazerosa. Claro, a tranquilidade profissional não será marca registrada dessa nova fase, afinal não prezo por isso. Quero agilidade e jogo de cintura. Com isso, o conhecimento na área cresce e surgem novas idéias de trabalho e formação.
 Dificuldades? Por enquanto, apenas para escrever alguns textos que não são semelhantes aos da Universidade. As longas respostas nas provas semestrais e os artigos de diversas disciplinas pouco contribuem na produção de releases e matérias. Foram teoria, teoria e teoria. É preciso na prática criatividade, saber o que escreve, estar inteiramente informado e focar o texto.
  Mas, vida de estudante é assim. Estuda, vive com pouco dinheiro, tenta emprego na área e quando consegue surge a tal insegurança. Não exatamente pela escolha da profissão, mas em saber fazer as atividades e tarefas específicas. Daí, a importância de um profissional que ensine, cobre e oriente. Bem, em relação a isso está tudo de acordo comigo.
 Então, a primeira semana foi do bronzeamento artificial aos agentes comunitários da saúde. Da informatização da rede às melhorias das Unidades Básicas de Saúde. Foi possível integrar as novas tarefas ao tipo de conteúdo disponível. Este, diretamente voltado aos assuntos da Prefeitura Municipal e Secretaria da Saúde. Vou aprender muito!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Missão impossível:

 Dessa vez, matar a curiosidade não foi tão agradável. O filme, diga-se de passagem e de modo muito particular, é fraco, nada emocionante e tem que ter muito saco para assitir até o fim. Considero, obviamente, um dos piores do ano: impossível agradar. Me perdoem madrinhas, mas vocês precisam se preparar para outro tipo de missão.

    
     

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Férias 2011:

  Apesar de quase 30 dias sem trabalhar, é no próximo domingo que entro literalmente de férias. Aproveitando o calor da serra gaúcha e alguns outros benefícios, nada como passar o natal e ano novo na praia. Após isso, uma viagem para o interior paulista. Qualquer informação relevante nesse tempo, faço alguma postagem por aqui. Bom natal e bom ano novo a todos.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Doc.

 Natural do interior paulista e morando por algum tempo na serra gaúcha (após passar pelo Paraná), Saulo José assistiu no último domingo o documentário sobre Caxias do Sul. O Objetivo? Claro: conhecer um pouco mais sobre essa terra ainda desconhecida, avaliada quase sempre por estereótipos e convivência com um ou outro tipo de gaúcho.
 Caxias do Sul - Tradição e Inovação de um Povo é uma produção necessária sobre a formação cultural, social, política e quase sempre econômica do município. Com direção de Airton Soares, o filme é um trabalho privilegiado de imagens inéditas, depoimentos e registros do cotidiano. Vale a pena conferir! 

    

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

All Good Things:

 Intensidade é, talvez, a palavra-chave para falar de um filme que toca no improvável, na desconfiança e na curiosidade, que movimenta o interesse e o pessoal de quem o assisti e certamente na relação entre história, personagem e atuação. Esta, por sinal está incrivelmente próxima da perfeição, pois consegue consagrar atores como Kirsten Dunst e Ryan Gosling.

 
 Li algumas críticas sobre ''Entre Segredos e Mentiras'' e, de forma assustadora ( ou seja, ao contrário do que penso), o filme não conseguiu agradar quanto registro de um caso criminal, nem como forma de preencher ou ajudar a ''resolver'' uma história com base em fatos reais.
 Apesar da possível falha ao contar sobre o desaparecimento de Katie Marks (Kirsten Dunst) - até porque nem as investigações reais concluíram o caso  - é necessário ressaltar que Entre Segredos e Mentiras tem vários aspectos positivos. Começando pelo elenco que está irresistível.

            
  O que é Ryan Gosling e Kirst Dunst nesse filme? Ao assisti-lo tive a impressão que via Dunst pela primeira vez. Uma outra mulher. Uma outra atriz. Não há dúvida que o gênero e a complexidade das personagens contribuíram para uma atuação tão verdadeira, profunda, fantástica, comovente e digna de prêmios e aplausos.
  Mas Entre Segredos e Mentiras deixa o espectador sem saída, sem coragem de palpitar antes que o acabe. Principalmente porque também é um filme com recurso fotográfico de primeira categoria, junto com uma trilha sonora que nada deixa a desejar.
 Particularmente, o filme de drama, crime e mistério está no mesmo nível de ''O Discurso do Rei'', sendo dois filmes do ano que considero extraordinários. ''All Good Things'' marca não somente o trabalho de Gosling e Dunst, como também meu gosto e preferência por determinados filmes. No elenco ainda há Frank Langella (excelente como sempre) e a direção é de Andrew Jarecki.

    
 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Cinema em Noite de Ano Novo:

 Gêmeos? Não... Parecidos. É inegável a semelhança entre os filmes ''Noite de Ano Novo'' e ''Idas e Vindas do Amor''. Claro, trata-se da mesma direção de Gary Marshall, de uma mesma lógica cinematrográfica, da suposta igualdade entre histórias e, mais uma vez, do apego aos encontros e desencontros da vida.
 Superficialmente falando, Noite de Ano Novo consegue ser melhor. As pequenas histórias, numa produção de aproximados 118 min, emocionam, convencem e agradam de modo mais sincero que em Valentine's Day, 2010 (Idas e vindas do Amor).
 Tudo isso, provavelmente porque dessa vez é possível sentir personagens mais próximos da realidade, da existência física e emocional. Personagens que pensam sobre a vida, que procuram mudanças e, principalmente, um recomeço
  No elenco, nomes como Abigail Breslin que não se destaca tanto quanto em ''Uma Prova de Amor''. Sarah Jessica Parker mantém o perfil da mulher informada e com Style. Ashton Kutcher, o descolado de sempre. Hilary Swank, responsável, preocupada e com problemas. Ainda participam do filme, Jessica Biel, Katherine Heigl, Zac Efron, Robert de Niro, Jon Bon Jovi, Halle Berry, Sofia Vergara e Lea Michele. 
 Já Michelle Pfeiffer tem presença marcante. O envolvimento da personagem - com pouco mais de drama - faz dela uma das principais, com destaque garantido. Em algum momento, tive a impressão de que Pfeiffer vive seus 15 minutos de ''Comer, Rezar, Amar''.
 Pode parecer clichê, mas Noite de Ano Novo é o tipo de filme que certamente não está tão preocupado com a crítica. Quer mesmo  emocionar, divertir, fazer sonhar e acreditar que a cada novo ano tudo pode melhorar e acontecer. É, sem dúvida alguma, um filme para fim de ano. 


 - Nem sempre o que é repeteco é ruim.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Cinema:

 
 

 Após assistir, uma ou outra opinião.

É rir para crer:

 - De volta à prancheta. Tenho uma idéia para um trabalho sobre a atual onda de jornalismo satírico e seu papel como formador de opiniões. Você sabe, sobre a dissolução da esquerda e da direita em puro antagonismo. Pessoas que não são a favor de nada, só contra tudo. 
 - Isso é mesmo uma onda?

 O trecho acima é parte do capítulo seis de ''Os Filhos do Imperador'', quarto livro de Claire Messud publicado pela editora Nova Fronteira. Mas afinal, que onda é essa? Que seja a mais recente ''modinha midiática'' da última década. 
 Não tem como negar... Parecem produtos made in alguma coisa, mas - agradando ou não - são programas, revistas eletrônicas e jornais que utilizam sem medo e pena critérios humorísticos para informar, questionar e explorar sem limites a notícia (informação). 
 Tudo vira piada, bordão e graça. Principalmente quando se pode contar com a ajuda indispensável de ferramentas e técnicas como, por exemplo, a internet que está sempre em primeiro plano. 
 Impressionante mesmo, é o modo como o público se comporta nessa relação de sarcasmo com informação. O senso comum - ou talvez a desorientação dessa mesma parcela - contribui para que a crença nesse meio de ousadia seja justamente aquela em que ali existe o verdadeiro jornalismo. Quem sabe, não são eles que estão certos...
 Percebo, de forma direta e real que as pessoas aplaudem em pé o nariz de palhaço nos políticos e nas celebridades e as alfinetadas cara a cara contra a reportagem tradicional, construída por formalidades. Será o humor o futuro da audiência no jornalismo? É rir para crer.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Comentário:

 Dias atrás, li em um site não muito seguro e confiável, que Deborah Secco e Glória Pires foram as celebridades ''brasileiras'' mais comentadas pela mídia no primeiro semestre de 2011.
 Não querendo ser sarcástico, acredito que Fátima Bernardes e Patrícia Poeta serão, naturalmente, as mais citadas nesse segundo semestre. Incrível como um assunto pode render tantos comentários. Inclusive o meu (risos).

Final de tarde:

 Bom galera da internet... Final de segunda-feira, calor e sem trabalhar. O negócio é ir ao mercado, tomar um banho, assistir ao Jornal Nacional, ler um bom livro e aproveitar a disponibilidade da semana. Amanhã estou de volta com alguma outra novidade ou informação. Abraço a todos.

Despedida:

 Podem classificar como alienação ou qualquer outra coisa do gênero. Alguns seres que se dizem críticos, afirmam não gostar de Fátima Bernardes simplesmente por ela estar na chamada ''grande mídia''. Nessa altura do campeonato pouco me importa, mas respeito as demais opiniões.
 Bem, não estou aqui para criticar os supostamente críticos, mas para comentar de modo muito particular e superficial a saída de Fátima do Jornal Nacional. É uma pena, pois acredito mais no potencial dela do que em William Bonner e Patrícia Poeta juntos.
 Fátima Bernardes é a cara do JN, seja na bancada, na copa, no ar ou em qualquer outro canto do Brasil e do mundo. Compartilho mais da simpatia dela do que a seriedade de Bonner e a tranquilidade de Poeta. Eu, é claro, não perco por nada a edição de hoje. Veremos como será o JN sem a musa da copa.

   

Leitura: Os Filhos do Imperador

 Os Filhos do Imperador, quarto livro da premiada escritora Claire Messud é um livro jovem, contemporâneo, cultural, fashion e claramente ''personalizado''. Presente de um amigo secreto, o livro ja conquistou pela sinopse e pelos depoimentos de grandes jornais. 
 Publicado pela editora Nova Fronteira, Os Filhos do Imperador destaca realidades urbanas, personagens com formações distintas, envolve amizade, romance, estabilidade, satisfação profissional, cultural e pessoal. Confesso que nesse turbilhão de informações composto pelas idéias e criações da autora, minha atenção, obviamente, volta-se para a relação entre jornalismo e as aspirações das personagens da história.
 Ali está o século XXI e também as classes privilegiadas. Danielle, uma das personagens, é - até o momento - quem mais me interessa. Sucedida e trabalhando com produção de documentários, ela também faz parte da realidade de Nova York que, após o 11 de setembro teve mudanças bastante significativas, claro.
 Quais são essas mudanças? Bom, eu ainda não cheguei lá. Estou iniciando minha leitura, aos poucos e na calma. De volta ao mundo da comunicação e da informação, prometo dividir com vocês essa experiência romântica e enriquecedora de Claire Messud. Parece ser um bom livro.
 Os Filhos do Imperador tem um site próprio. Nele você pode conhecer mais sobre esse trabalho, valor, páginas e a opinião dos leitores. Entre em  www.osfilhosdoimperador.com.br/home.asp

domingo, 27 de novembro de 2011

Cinema no Ordovás:

 Sábado com muito sol, calor e sem trabalhar. Então, é dia de oficina crítica de cinema no centro de cultura Ordovás. O encontro ocorre entre 13:30hs e 18:00hs, aberto ao público ''interessado'' e com muita vontade em falar, debater e aprender sobre crítica e cinema. Nos próximos dias, faço alguma postagem sobre o que foi discutido e apresentado no dia. Um bom final de semana a todos.

domingo, 6 de novembro de 2011

Informando:

 Continuo ausente pelos mesmos motivos: no momento sem internet, não produzindo material informativo e resolvendo problemas básicos da vida. Tenho assistido vários filmes, porém sem muita energia para postar no blog. Pretendo voltar ao normal no começo do ano novo. Um abraço aos amigos e colegas.

domingo, 16 de outubro de 2011

Experiência própria:

 Algum tempo atrás, nas aulas de Ética, filosofia e Sociologia da Comunicação na faculdade, alguns professores ''inesquecíveis'' falavam sobre a tal individualidade, da forma de relação entre pessoas e da suposta ''depressão'' que a falta de tecnologia e os novos costumes desenvolviam no chamado novo tipo de sociedade. Até então, eram particularmente termos inovadores, anotados constantemente nas folhas de caderno, discutidos em sala e descritos nas avaliações semestrais. O interessante é que mesmo sendo um conteúdo atual, parecia estar distante da minha própria realidade.
Tempo depois, sem agitação da faculdade, sem trabalhos para entregar em prazo determinado, percebo (mais do que nunca) que faço parte desse novo tipo social. Mas faço parte de uma outra realidade imposta (talvez por mim), por pessoas e pelo cotidiano. Imposta, principalmente, por essa sociedade que exclui os sem tecnologia, isola os não muito fãs de facebook e twitter e não oferece abertura para os economicamente necessitados. Estes, porém, sofrem calados ou não com as opções que surgem, pois nem sempre o poder da escolha é permitido.
Viver hoje sem tecnologia é possível, mas também é arriscar ser esquecido pelo ''mundo exterior''. Esse mesmo mundo que prega sempre a individualidade, o próprio eu, mas esquece que nem todos procuram tal estilo de vida. Pelo visto, as aulas da faculdade não foram tão em vão como é para a maioria... Afinal, não preciso mais de livros e cópias para entender o conteúdo dessas aulas. Experiência própria vale por qualquer outra teoria.

domingo, 11 de setembro de 2011

Rabbit Hole:

 Como não sentir a dor de Nicole Kidman em Reencontrando a Felicidade? Como não se prender aos detalhes do filme e da vida da personagem? ''Rabbit Hole'' tem uma história sofredora que expõe sem medo o interior das pessoas.


 Reecontrando a Felicidade é o tipo de filme que obriga o telespectador chorar ao assisti-lo. Essa postura ocorre não somente pela forma como tudo é apresentado e sim porque meche com os problemas pessoais, com as feridas e angústias. E toca, claramente, em questões complexas como Deus e recomeço.
Sem falar na direção fotográfica de Frank DeMarco que traz algo surpreendente, urbano...Uma fotografia que registra a solidão constante, a dificuldade e um interior ambientado nessa indesejável realidade.

 
 Além de ''Becca'' (Kidman), o filme de John Cameron Mitchell é formado por Aaron Eckhart e Dianne Wiest. Como disse um grande amigo, este merece ser visto duas vezes.  

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sonho e sangue:

 - Por Angelita Machado, uma grande e eterna amiga:

 Ainda ontem tinha 18 anos, forte e cheio de razões para mudar o mundo. Ah, eu ainda tenho todas as razões possíveis para conseguir fazer isso com sucesso. O que mudou? Novos amigos, novas teorias conspiratórias, professores inacabados, e uma vida inteira para caminhar, cantar, dançar, ler, sorrir, contar piada, e andar muito do lado do que mais quero - a vigorosa felicidade – prefiro FELICIDADE! Sim eu sei que é possível também vivê-la em letras garrafais. 


 Eu sempre gostei do exagero, e sou do meu jeito exageradamente feliz, meio triste às vezes, mas na maioria das vezes FELIZ. Quem eu sou? Saulo José, um cara legal com a cabeça ora na terra, ora em órbita, e que sabe o que quer sempre. Pode contar comigo! Amizade para mim: um tesouro. Sempre coloquei minhas mãos no fogo, e sempre valeu a pena queimá-las (às vezes), a dor nos ensina tanto (...) queimaduras então, nem se fala!
 Eu sei o valor de tudo, talvez agora eu esteja em terras distantes querendo alçar voos mais altos para no futuro, ser o que sonho ser. O Jornalista. Isso é fato. O preço? Estar fora de casa, longe das pessoas responsáveis por tudo, pelo meu tudo existir. Minha recompensa, eu fecho os olhos e consigo visualizar. Eu não sou o Rei do mundo, eu sou o Rei do meu mundo.
 
 Obrigado por mais essa demonstração de amor e carinho. Te amo sempre também.

domingo, 21 de agosto de 2011

Marina Silva e os bastidores da campanha:

 ''A favor ou não de Marina Silva''...Não é o que importa! O interessante mesmo é a qualidade que traz ''O Efeito Marina'', livro considerado um relato pessoal de Alfredo Sirkis. Ao acompanhar e trabalhar nos bastidores da campanha eleitoral de 2010, o autor registra fatos, encontros, debates, reportagens e diversos artigos publicados, principalmente, em grandes jornais referentes a participação de Marina nas eleições.
 De modo particular e exclusivo, Alfredo Sirkis nos revela situações de interesse da opinião pública e expõe Marina Silva de uma forma única e reveladora. Mesmo com a concentração em torno da candidata, o livro também desenvolve discussões - diretas ou indiretas - sobre assuntos relevantes como, por exemplo, questões ambientais, aborto, desenvolvimento (sustentável) e democracia.
 Ler um material como O Efeito Marina não tem como não se interessar pelo assunto. Torna-se uma leitura obrigatória, pois mesmo falando de política (o que pode ser chato em determinadas circunstâncias), não deixa de ser atrativo e coerente do começo ao fim, sem escrúpulos e estereótipos da ''politicagem literária''.
 Em entrevista ao programa CBN Rio, Sirkis falou sobre a experiência dos bastidores e, é claro, sobre a candidatura e campanha de Marina Silva. Segue, porém, uma conversa rápida com o autor, numa oportunidade de - mesmo sem ler o livro - conhecer mais sobre seu trabalho. 

 

domingo, 14 de agosto de 2011

Rango: um camaleão em apuros!

 O que pode acontecer com um camaleão atrapalhado, criativo e mentiroso (por necessidade) que deixa a cidade grande e segue - por acidente - ao velho oeste?  Com certeza, muita ''azaração''. 


  Rango, um filme de animação com muito humor, é provavelmente um dos melhores filmes do gênero que ja assisti. Dublado por Johnny Depp, o protagonista camaleão é uma figura quase que de outro mundo, esperto e que tem uma vida radicalmente transformada.
  Resultado de uma ótima produção, tanto em texto quanto em técnica, o filme consegue agradar toda a família. Sem falar, é claro, que não se limita apenas em fazer o telespectador soltar boas gargalhadas, mas em discutir assuntos e temas relevantes como individualidade, escassez de água e sobrevivência. Uma opção certeira de diversão e educação, sem estereótipos e com muita ousadia.


domingo, 7 de agosto de 2011

Arte e Lixo Extraordinário:

''O momento em que uma coisa se transforma em outra é o momento mais bonito.''
Vik Muniz

  André Miranda do jornal O Globo afirma (na própria capa) que a junção entre arte e lixo é o que torna arrebatador o resultado de Lixo Extraordinário. Pois bem, o documentário não é somente emocionante, realista e transformador. É, logicamente, o agora de muitas vidas que não tem apenas a ''coleta'' como preocupação.  
 Lixo Extraordinário nos traz diversas visões, contextos, versões e interpretações. Sem falar, é claro, no interesse diferenciado entre profissionais, direção e catadores de um dos maiores aterros sanitários do mundo. Ao assistir o documentário, torna-se impossível não tomar consciência da própria realidade e não perceber o quanto a informação e a educação cultural contribui na esperança de dias melhores. 


 Uma produção fantástica, talvez inovadora. Um documento imperdível quando se discute questões como classes na sociedade brasileira...Maravilhoso!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Como Esquecer;

 ''Como Esquecer'' ja faz parte de uma lista particular sobre os filmes brasileiros mais interessantes. Estrelado por Ana Paula Arósio (Júlia) e dirigido por Malu Di Martino, o filme é do tipo que procuro definir como ''problemático'', pois resgata em primeiro plano as dificuldades psicológicas e o sofrimento interior da personagem.


 Sem envolver estereótipos - considerando que Júlia é homossexual - Como Esquecer não se preocupa em simplesmente levantar a bandeira dos direitos ou ir contra o preconceito, mas em retratar de forma íntegra a complexidade da separação, das relações, do rompimento e da aceitação. 


 O ponto essencial do filme está, possivelmente, em mostrar que não se trata de condição sexual e que independente dessa mesma condição continuamos sendo pessoas, humanos e temos , naturalmente, lutas contra o próprio eu. De outro modo, também fica claro que nem todos os homossexuais são construidos pela futilidade e promiscuidade divulgada - verticalmente - e consagrada por grande parte dos meios de comunicação.


 Também participam do filme, Murilo Rosa, Natália Lage, Bianca Comparato e Arieta Corrêa. Como Esquecer é, literalmente, inesquecível...Principalmente quando é necessário a identificação de algo próximo e realista. Um filme belo por sua fotografia, apreciável por sua trilha sonora e complexo por sua forma sofredora.  


 Quer saber mais sobre o filme? Você pode acessar o blog de Como Esquecer: http://comoesquecer.wordpress.com/

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Exposição: Invernada dos Negros


 Houve, em algum momento do passado, em determinada região do Brasil, um tal fazendeiro conhecido como Matheus José de Souza e Oliveira que foi proprietário de um número considerável de terras e escravos. Essa região era no sul do país...Um lugar em Santa Catarina envolvido por ''campos e araucárias''.
 Então, esse mesmo fazendeiro deixou em 1876 um testamento que proibia a venda e a divisão das terras. Mas, o testamento ainda guardava como registro o desejo de que as Terras ficassem aos cuidados dos escravos, passando de pais para filhos conforme o costume e a tradição.
 Anos e mais anos se passaram, mudanças ocorreram, surgiram outras gerações e - num passado bem próximo - houve um novo registro na mesma região. Com a maior qualidade e dedicação possível, contribuindo com a ''revelação da cultura e tomada de consciência da realidade'', está em exposição na Casa da Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima, em Caxias do Sul, um dos registros fotográficos mais belos e interessantes. 


 O envolvimento entre imagem, vídeo, profissionais, personagens e histórias marcam profundamente a qualidade do trabalho. A exposição com autoria de André Costantin e Daniel Herrera continua até 06 de agosto de 2011, de segunda a sexta-feira das 8h30min às 18h e nos sábados, das 10h às16h. Para mais informações (54) 3221.3697 ou pelo site www.caxias.rs.gov.br/casadacultura

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Batalha de Seattle:

  A ''Batalha de Seattle'' pode não ser um filme extraordinário, (re)conhecido e de grande sucesso no cinema, mas tem um rico conteúdo, é informativo e apresenta naturalmente características do propagandismo.
 Em formato documentário, o filme de Stuart Townsend apresenta diferentes realidades em um mesmo contexto, em específico...O da Organização Mundial do Comércio, na promoção da diversidade de interesses e no contraponto de opiniões e ideologia. 

 
 Com base em fatos reais, A Batalha de Seattle tem um elenco excelente - construido - por Charlize Theron, Michelle Rodriguez e Woody Harrelson. Além desses nomes importantes da ''telona'', também participam do filme Ray Liotta, André Benjamin, Martin Henderson, Channing Tatum, Connie Nielsen e Jennifer Carpenter. 


 Credibilidade e uma fotografia realista caracterizam essa produção cheia de contradições. Porém, mesmo com a participação de ótimos atores, ainda falta uma melhor abordagem sobre o tema. Por outro lado, o filme em questão não é meramente entretenimento e serve, possivelmente, como pesquisa e meio de discussão.   


domingo, 3 de julho de 2011

Produzindo:

 Tentando sobreviver ao estranho frio da serra gaúcha, o final de semana foi ocupado por uma sequência interessante de filmes. Começando com a ''reprise'' de Terra Fria, seguindo com A Batalha de Seattle, Trabalho Sujo, Ele não está tão a fim de você e Colega de Quarto.
 Naturalmente, devido ao horário e necessidade de cama, prefiro escrever sobre os filmes durante a semana. E, ao conseguir uma disponibilidade, postar minha opinião sobre cada um deles. Nada de tristeza, volto com novidades nos próximos dias...Obrigado!

domingo, 19 de junho de 2011

Jennifer Lawrence em Inverno da Alma:

 A primeira vez que vi Jennifer Lawrence em ''Vidas que se Cruzam'', pensei - de modo natural e rápido - na revelação que seria essa garota no mundo do cinema. Jovem, bonita e uma ótima atriz, Jennifer Lawrence é original, sabe atuar, tem presença marcante e não é carregada de estereótipos do cinema Teen.


 O sucesso ao lado de Charlize Theron e Kim Basinger em Vidas que se Cruzam trouxe, novamente, a bela moça em ''Inverno da Alma''...Um filme, diga-se de passagem, com uma ótima produção. Pronto para ser visto mais de uma vez, Inverno da Alma tem uma excelente direção fotográfica, um cotidiano pacato, uma incrível natureza das personagens e não deixa, é claro, de ser uma história atual.


 Pode não ser para alguns o melhor filme do ano, mas é - particularmente - ''deslumbrante, poderoso e imperdível''. Ao assisti-lo, surge a certeza de que Jennifer Lawrence era ideal para viver Ree Dolly, o que explica por determinado ponto de vista sua indicação ao Globo de Ouro.
 Apesar das críticas sobre suposta artificialidade e de sua única consagração como ''filme de festival'', Inverno da Alma satisfaz o telespectador. Uma opção irresistível para quem gosta de um bom roteiro.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ausência necessária:

 Em processo de adaptação, estou - pelo menos nas próximas semanas - ausente dos dois blogs pessoais (E agora Saulo José?) e (Minha Vida é a Minha Cara). Casa nova e à procura por mais um emprego, me afastam da internet e do entretenimento preferido. 
  Para não me sentir fútil e/ou inútil, tenho a opção de algumas leituras e o início de uma pesquisa sobre estudos de Opinião Pública. Prometo, em breve, estar presente toda semana por aqui. Obrigado!



Saulo José.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Método Comparativo:

 ''O texto a seguir, referente ao estudo da linguística no século XIX, é parte de uma resenha que escrevi durante a semana. A produção do trabalho foi para um colega do curso de Letras que, devido a falta de tempo, solicitou minha ajuda para concluir a pesquisa. Mesmo que esse tipo de assunto não seja o ''forte'' do blog, resolvi postar um trecho do que entendi sobre linguística e método comparativo''.
 A lingüística é - possivelmente - um dos estudos mais complexos, amplos e ao mesmo tempo específico da história da comunicação. O desenvolvimento de algumas estruturas da gramatica, por exemplo, contribuem desde os séculos passados na compreensão da própria língua, na formação de enunciados e na relação que temos com as palavras.  
 Quanto aos estudos lingüísticos, o século XIX significa um marco. Principalmente, pela ''criação'' e investigação do que se chama método comparativo. Este, porém, estabelece determinada semelhança entre diferentes línguas que, de alguma forma, apresentam uma relação próxima quando se analisa os sons das palavras.
  Nesse contexto, é possível apontar comparações fonéticas entre o espanhol e o italiano, como também entre o francês e o português. Ou seja, mesmo sendo línguas ou ''idiomas'' distintos, ambas derivam de uma língua comum, de uma linguagem inicial, naturalmente, mais antiga. Sendo assim, a comparação entre sons e linguagens atribui às leis fonéticas o papel fundamental para o estudo comparativo.  
  Defendendo que a língua é uma atividade dinâmica, que se encontra em constante variação, Humboldt apresenta algumas teorias particulares sobre o assunto. Dentro de sua perspectiva, há o conceito de externa e interna, formas de ''condição'' da língua. Entretanto, a primeira se explica pela questão dos sons das palavras, enquanto que a segunda está relacionada às estruturas gramaticais e aos significados.

 Entendo que um blog não deve postar trechos tão longos e cansativos. Por isso, se acha o assunto interessante ou está pesquisando sobre, tenho mais resumos e cópias disponíveis.

domingo, 29 de maio de 2011

Triste, mas perfeito:


 Se alguém me perguntasse hoje qual foi um dos melhores filmes que ja vi, diria - sem medo algum - que foi o extraordinário Flor do Deserto. Uma produção excelente que torna difícil dizer o que mais encanta nessa história impressionante. Talvez, minha admiração pelo filme esteja guardada nas leituras do passado, sobre essa mulher fantástica.
 ''Flor do Deserto'' não tem, particularmente, erros ou defeitos. O encontro entre roteiro, ficção, realidade, trilha sonora e direção fotográfica ''prende'' o espectador durante os 128 minutos. Liya Kebede, protagonista, está irresistível, encantadora e consegue - sem muito esforço - emocionar, questionar e nos fazer (re)pensar na própria realidade. Dramático e lindo. Forte e doce.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

O Presente Abigail Breslin:


 Abigail Breslin é, sem dúvida alguma, uma grande revelação da última década em Hollywood. Ainda criança, a pequena atriz conquista com seu talento, ousadia e originalidade em diversos filmes de sucesso. Se fosse brasileira, diria que Abigail Breslin é (ou seria) a escolha certa para viver Emília no Sítio do Picapau Amarelo. Mas este não é o assunto do momento!


 Com uma lista de filmes divertidos e dramáticos, entre eles ''Uma Prova de Amor'', ''Sem Reservas'' e ''Pequena Miss Sunshine'', Breslin também está em O Presente. De 2006, o filme não traz muita tranquilidade ao assisti-lo, pois expõe os diversos presentes ganhos através da felicidade, da dor, da personalidade e das próprias escolhas.


 Numa simples direção fotográfica, O Presente é - particularmente - uma auto-ajuda disfarçada de emoções e surpresas. Apesar da suposta ideologia ou ''mensagem'' (como definem) que transmite ao espectador, esta não é uma das melhores histórias e filmagens já produzida no cinema. Mesmo assim, consegue um espaço próprio na estante da sala.