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sábado, 28 de fevereiro de 2009



Natalidade e Mortalidade: Uma questão de saúde


Falta de informação e interesse ainda é reflexo na taxa de natalidade e mortalidade

Saulo José

saulo_jornalismo@hotmail.com

Ao falar em natalidade e mortalidade, sabemos que são diversos os fatores que influenciam no controle da taxa de uma e outra nas mais diversas cidades brasileiras e mundiais. Enquanto a falta de informação pode contribuir para um número maior da taxa de natalidade em determinados locais, o número elevado de acidentes afeta igualmente a taxa de mortalidade.
No caso de Maringá não há muitas diferenças em relação ao município e país, principalmente quando se limita a questão da natalidade e da mortalidade apenas à questões de saúde. Para a Coordenadora de epidemologia, Janete Veltini Fonzar '' O perfil de Maringá é o perfil do Brasil.'' Ou seja, as causas que afetam - de forma geral - a taxa de natalidade e mortalidade no Brasil, são praticamente as mesmas em Maringá.
'' Numa cidade em que nascem a cada ano cerca de 4.800 à 5.000 crianças por ano, as causas não se diferenciam do perfil brasileiro. Há ainda toda uma questão da falta de informação, da falta de interesse, de se informar e principalmente da responsabilidade. Em relação a natalidade, ainda é muito comum no nosso município jovens grávidas que apresentam uma baixa escolaridade. E jovens grávidas com baixa escolaridade é perfil brasileiro. Mas será que essas jovens estão tendo esclarecimento suficiente sobre o assunto? '' Diz a coordenadora.
Sendo assim, é perceptível o quanto a falta de informação ainda é uma das principais causas influentes na taxa de natalidade de diversos municípios, inclusive em Maringá, onde mulheres - na grande maioria jovens – acabam engravidando pela escassez informacional e pela falta de orientação e interesse em se informar sobre o assunto.
O mesmo acontece em relação à taxa de mortalidade, pois, mesmo que as condições de trânsito contribuem enormemente no índice de mortalidade de Maringá, os problemas de saúde além de serem algumas das principais causas, também equivalem ao perfil brasileiro. Ainda segundo Janete Fonzar, as doenças que causam mortes no país, são comuns no nosso município.
´´ Verificamos que o maior número de pessoas que morrem por doenças, são as doenças cardiovasculares. Aí vem a hipertensão, o enfarto, como também o AVC, acidente vascular cerebral. Dessa forma, qual o papel do município? Tomar medidas de educação e saúde, de hábitos saudáveis, com uma atenção voltada para a unidade de saúde, procurando diminuir o risco de adoecer e morrer, promovendo uma melhor qualidade de vida para seus habitantes. `` Entretanto, a coordenadora fala também sobre casos em que há informação suficiente, mas o próprio cidadão não busca ou não é fiel a esse tipo de informação. De alguma forma, esse comportamento pode refletir na taxa de natalidade ou mortalidade, como é o caso das palestras e orientações sobre o uso do cigarro em que muitos assistem, mas, continuam a consumir o produto.
´´ Quem não obteve câncer devido ao uso do cigarro que nunca assistiu à uma palestra sobre o consumo do tabaco? É um exemplo simples demais, mas que faz parte do índice de mortalidade maringaense e brasileiro. ``

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