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- Particularmente, fazer postagem em blog é algo sério e interessante para o meu aprendizado. Por mais que o texto seja meramente um ''bom dia'' ou ''faz calor lá fora'', quero dizer que tudo têm um valor. É aqui que aprendo, erro e acerto. Gosto muito do meu blog, das postagens feitas desde o início e espero que você, leitor, encontre alguma coisa útil que lhe faça comentar ou criticar. Críticas (positivas ou negativas) são sempre aceitas e compreendidas. Pois, diga-se de passagem, é sempre bom ter um espaço pessoal e, supostamente, democrático.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Crônica? ''Do dia''


05:45 hs. Café, manteiga e o telejornal da manhã. Ainda escuro. O motorista cochila sobre o volante, quanta irresponsabilidade. Na televisão o noticiário, o acidente, o presídio, a investigação e os famosos. No ônibus, a diversidade, a responsabilidade e rostos misturados. 
 Responsabilidade do trabalho, do estudo e do cotidiano. Pessoas buscam o pão do dia, de hoje, de amanhã. Frio, amanhecendo e o casal acende o cigarro para uma conversa. Na sala da recepção o atendente assiste ao jornal e Lê o impresso. Tenta se manter informado sobre coisas e tudo. Guarda o pacote de pão francês, desliga a tv e anuncia o caminho para o elevador e para o andar exato. 4º andar, é isso. 
 A moça loira, chata e preguiçosa pega o papel, a identidade e pede para aguardar nas cadeiras do lado direito que, na verdade, é esquerdo. A médica chama, faz exames... Quero dizer, consultas. Conversas informais, risadas. Diz que gosta do verão. Entrega vários papéis com assinatura. Assino todos, saio, entro no elevador. O rapaz estranho liga o celular, coloca música (Quanta Tecnologia!?).
 Caminho pela rua, faz mais frio que dentro da clínica. As ruas, o movimento, tudo está calmo. Poucos veículos, poucas pessoas. Arrumo o calçado, a blusa e sigo. Passo pela porta de banco, mas não estou ''num'' banco. Estou no meu novo trabalho. 
 Hoje é meu primeiro dia e estou com medo. Eu quase nunca tenho medo, mas hoje estou. Já tenho 21 anos e não sei porque ainda tenho essas sensações. Pergunto e procuro por Mirian, ela não está. O ''cara'' diz pra eu aguardar, outra recepção. Esta, só têm engomadinhos. Minha nova chefe me chama e faz uma espécie de integração comigo. 
 Pela manhã faço as tarefas que me pedem, afinal, tudo ali é novo pra mim. Entendo um pouco de mídia, de comunicação, de autores, filmes, novelas, família, moda, dinheiro, pobreza, mas daquilo não entendo nada, ainda. Agora já é almoço. Arroz, lasanha, bisteca e frango. refrigerante também. Saio pra fora, sento no banco branco e fumo um cigarro, mais um. 

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