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- Particularmente, fazer postagem em blog é algo sério e interessante para o meu aprendizado. Por mais que o texto seja meramente um ''bom dia'' ou ''faz calor lá fora'', quero dizer que tudo têm um valor. É aqui que aprendo, erro e acerto. Gosto muito do meu blog, das postagens feitas desde o início e espero que você, leitor, encontre alguma coisa útil que lhe faça comentar ou criticar. Críticas (positivas ou negativas) são sempre aceitas e compreendidas. Pois, diga-se de passagem, é sempre bom ter um espaço pessoal e, supostamente, democrático.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Opinião 2: acontecimento

Se os acontecimentos históricos e do cotidiano contribuem na nossa formação de opinião... O que explica a realidade desigual de opiniões entre as pessoas de um mesmo contexto? Por que a vinda de Barack Obama, por exemplo, estimula a opinião de alguns, enquanto outros permanecem no anonimato?
Como ja foi dito no pequeno texto ''Opinião'', postado no dia 18/03, a quantidade de informações consumida pelo cidadão é, naturalmente, uma referência à sua capacidade de opinar. Quanto maior o acesso às informações e de interpretação das mesmas,  a opinião se apresenta de forma legítima, com base em dados e fatos concretos.


Porém, se todos vivemos em um meio que se preenche pelos mesmos acontecimentos, pelas mesmas informações, necessidades e futilidades, em que se afirma as diferenças de conteúdo, crítica e opinião? Eis, uma pergunta interessante!
A pouco tempo eu, Saulo josé, não economizava críticas aqueles que não se manifestavam em relação a nada. Portanto, o que percebo hoje é que - inseridos numa sociedade aparentemente democrática - as pessoas optam pela não manifestação, pelo direito de não se expressar. Manter-se calado é a opinião de alguns, ou mesmo, da maioria.
No estudo da Opinião Pública, há quem considere essa ''não manifestação'' como a ''não-percepção da informação''. Ou seja, quando a opinião se recusa em conhecer o acontecimento. 
Lembrando que o acontecimento por si só é a informação, é possível também a identificação de outros fatores que causam a fuga do cidadão em relação a opinião. São as Regras de distorção.
Através dessas regras - influenciadas pelo interesse material, pela paixão, pela causa coletiva e pelos desejos sinceros - deixamos, não raro, de expressarmos nossa opinião. Quero dizer... Se nosso interesse em relação a determinado assunto (acontecimento) é maior que a natureza da própria opinião, significa que esta (opinião) será mantida na particularidade.  
Acontecimento, informação e opinião acontecem paralelamente, mesmo que o estado da opinião seja de absoluto sigilo, de não manifestar-se.

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