Ao ler o jornal ''O Pioneiro'' desta quinta-feira, uma pequena matéria me chamou a atenção: 50% dos orelhões não funcionam. A matéria de Ana Demoliner fala sobre as causas de desligamento e não funcionamento de telefones públicos em Caxias do Sul.
Um teste feito pelo jornal no centro da cidade, mostra que as dificuldades para telefonar de um orelhão já se tornou comum aos usuários. Dos 50 orelhões testados, 26 estavam em funcionamento, 2 funcionavam, mas apresentavam visor danificado e 22 telefones foram encontrados estragados, sem possibilidades de uso.
Se no centro de Caxias do Sul - onde as coisas aparentemente se mostram corretas e ajustadas - foram encontradas nessas situações, é possível imaginar como os telefones públicos localizados em bairros da cidade estão conservados.
No Parque Oásis, por exemplo, a dificuldade em encontrar um orelhão funcionando é tão ''grande'' e cotidiano que, as vezes, torna-se mais prático ir ao encontro da pessoa ou até o centro para telefonar. Centro, que também está com os mesmos problemas. O mais interessante de todo esse contexto é que as pessoas só reclamam dos telefones públicos quando precisam de um para telefonar.
E isso só acontece quando o telefone fixo está cortado, quando a internet não foi paga e, até mesmo, quando o celular está sem crédito. Que absurdo!
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