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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Interatividade:

Análise do artigo ''Interatividade inclusiva na TV digital''
 de Ana Maria Oliveira Rosa
O desenvolvimento da tecnologia e dos meios de comunicação contribuiu para o surgimento de novas relações entre máquina, homem, realidade e capitalismo. Nesse novo contexto, se intensifica as questões midiáticas como meios de informação e formação cultural, legitimando o consumo e a mediação entre usuários e aparelhos tecnológicos. 

Entretanto, o artigo “Interatividade Inclusiva na TV Digital” de Ana Maria Oliveira Rosa, aborda a interação como parte de um sistema, onde é possível pensar não somente nos aspectos limitados ao uso e consumo tecnológico, mas nas condições sociais, econômicas e culturais de uma sociedade.
A análise sobre o conteúdo do projeto e as implicações observadas sobre interatividade como prática específica da televisão, engloba informações disponíveis no trabalho, considera o conhecimento próprio, a experiência como estudante de comunicação e o comportamento como cidadão participante dessa nova sociedade tecnológica.  Mesmo com a diversidade de propostas, está claro o objetivo da autora em encontrar significados e exemplos que comprovem a interatividade como caminho de interferência em conteúdo e produção. Sendo assim, é possível compreender as falsas ilusões de participação e interação que muitos veículos oferecem de forma “democrática”.  
Nesse contexto, falar em inclusão e transformação é colocar o indivíduo – o consumidor das novas tecnologias – como participante de diferentes mídias e incentivar seu papel como transformador de idéias e colaborador da produção e criação de informações.

No entanto, ao observamos a realidade em que se encontram os meios de comunicação e das ferramentas disponíveis para uma participação ativa, qual a relação que se estabelece entre nós e os diferentes tipos de mídia? A participação acontece de modo direto? Quais as barreiras existentes frente a nossa interferência na produção de um material midiatico?
É preciso considerar que a interatividade hoje - mesmo que em algum contexto ocorra em desacordo com as necessidades da técnica, dos meios e do homem - ela se apresenta como parte do trabalho e funcionamento dos instrumentos comunicacionais. Estes, portanto, estão cada vez mais presentes no trabalho, na formação, na vida e no cotidiano das pessoas.
Dessa forma, o que se espera da interatividade a partir da chegada e do acesso à TV digital, é o avanço na participação de telespectadores ou internautas interessados em dividir idéias, opiniões, conhecimento e experiências.
O conceito interatividade não aborda somente o momento atual ou futuro dessa realidade, mas está presente desde a década de 50 em que algum contato de interação já era possível se estabelecer, mesmo que fosse através das mais simples ferramentas, como o telefone.
Nesse caso, período em que a televisão ainda funcionava em preto e branco, o processo de interação, talvez ocorresse de modo ilusório, pois o contato existente entre um programa ou telejornal e o telespectador não contribuía para mudanças no conteúdo e na produção. Era, provavelmente, uma participação somada ao estímulo da discussão sobre determinado assunto ou, propriamente, ao aumento de audiência e reconhecimento do programa.
O filme “Chico Xavier” de Daniel Filho mostra essa relação presente nas décadas passadas. Em algumas cenas, o personagem principal - ao participar de um programa na televisão - é interrogado não somente por quem estava em estúdio, mas também por interessados que participavam pelo telefone.
Debater interatividade, tecnologia e produção, ajuda a entender as mudanças que a sociedade e os meios de comunicação vêm apresentando na relação entre pessoas e os diversos tipos de mídia.


A pesquisa sobre a chegada da TV digital serve, portanto, para o conhecimento de que cada vez mais esses aspectos evoluem e se modernizam. Para isso precisamos estar preparados, acompanhar as novas possibilidades de interação, não apenas como profissionais de mídia, mas também como cidadãos interessados e participativos.
Relevante e necessário é igualmente a compreensão de que interatividade não se limita ao simples Você no programa. Ser interativo significa participar ativamente de uma parte da produção. Implica na interferência e mudança de conteúdo, contribuindo para a aproximação entre produtores e consumidores. Consequentemente gera transformações econômicas, culturais e sociais.   

"A análise é resultado da leitura e compreensão do artigo Interatividade Inclusiva na TV Digital. Ao identificar o objetivo e assunto principal do projeto, tive como base não somente as informações disponíveis, mas próprio aprendizado na universidade, a experiência enquanto consumidor de diferentes mídias e a formação como profissional".  

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