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- Particularmente, fazer postagem em blog é algo sério e interessante para o meu aprendizado. Por mais que o texto seja meramente um ''bom dia'' ou ''faz calor lá fora'', quero dizer que tudo têm um valor. É aqui que aprendo, erro e acerto. Gosto muito do meu blog, das postagens feitas desde o início e espero que você, leitor, encontre alguma coisa útil que lhe faça comentar ou criticar. Críticas (positivas ou negativas) são sempre aceitas e compreendidas. Pois, diga-se de passagem, é sempre bom ter um espaço pessoal e, supostamente, democrático.

domingo, 6 de setembro de 2009

Das ruas para o ''bábádo''


Ao contrário do contexto atual que pertence a realidade homossexual, o filme ''Milk - A voz da Igualdade'' que estreou entre 2008 e 2009  mostra uma situação bem diferente daquela representada por gays nos dias de hoje. Talvez aquela abordagem proposta no filme ainda era de mais orgulho pra quem é literalmente do ramo. Não é assim que os homossexuais se identificam? Do ''ramo''.
O filme retrata basicamente a vida gay e política do primeiro homossexual assumido e eleito para cargo público nos Estados Unidos.  Harvey Milk, interpretado por Sean Penn, entra para a carreira política e, devido a sexualidade, enfrenta vários problemas políticos e sociais. Graças a não desistência, ao apoio de amigos e pessoas interessadas numa sociedade, supostamente democrática, Milk se torna um dos representantes políticos em seu país. 
Os problemas e confrontos com policiais da época serviram, talvez, como crescimento e firmeza naquilo em que procurava conquistar. Mostrando que a sexualidade não o diferenciava de qualquer outro cidadão, Milk aposta nos sonhos e desejos e torna-se histórico no que foi capaz de atuar.
Ao assistir A voz da Igualdade, é interessante perceber como o contexto homossexual da década de 70 tomou caminhos diferenciados e hoje já não é mais toda aquela efervescência social e política. Os atos e a realidade tornam bastante perceptível como o movimento passa de uma situação séria, para um mundo fútil, de luxo e glamour. Claro que as mudanças ocorridas nesse curto prazo contribuiram - de alguma forma - para que hoje o mundo gay seja o que é. 
Críticas? Diria que não. Assim como os homossexuais se sentem livre para se expressarem nas paradas gays, também me vejo no direito de opinar sobre eles. Particularmente, em sua maioria... Nem a política eles acompanham. Poucos estão a par de movimentos sociais e de algum objetivo que possa refletir na melhora de nossa sociedade.
Atualmente, válido é se fundar numa mentalidade capitalista, valorizar a cultural fútil e aplaudir o bábádo cotidiano.  Se naquela década os homossexuais desfilavam nas ruas com suas criticidades e opiniões esclarecidas, hoje se vê encontros daquilo que chamam de ''pegação''. Infelizmente, nem todos pensam dessa forma, mas acreditam, que hoje é que se têm liberdade sexual. Será que necessitamos de um novo Milk? 

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