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- Particularmente, fazer postagem em blog é algo sério e interessante para o meu aprendizado. Por mais que o texto seja meramente um ''bom dia'' ou ''faz calor lá fora'', quero dizer que tudo têm um valor. É aqui que aprendo, erro e acerto. Gosto muito do meu blog, das postagens feitas desde o início e espero que você, leitor, encontre alguma coisa útil que lhe faça comentar ou criticar. Críticas (positivas ou negativas) são sempre aceitas e compreendidas. Pois, diga-se de passagem, é sempre bom ter um espaço pessoal e, supostamente, democrático.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Toque de Recolher

O decreto do ''Toque de Recolher'' por determinado governo, autoridade ou leis proporciona uma discussão além da prática, da obediência e da adaptação pela população. No Brasil, o debate sobre tal aplicação envolve os mais diversos aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos. 
 Portanto, se tal ''comportamento'' é comum aos países das frequentes guerras, é válido considerar que o país tropical, bonito por natureza vive um contexto bastante diferente e que, primeiramente, se diz democrático.  Começando pela democracia, uma situação óbvia fica bem clara... Como é que um país, consideravelmente democrático, pode impossibilitar à população o direito ou não de andar nas ruas das cidades? Uma contradição e tanta.
Se o Brasil não é presenteado por bombardeios, guerras e ataques de inimigos... Pra que serve o Toque de Recolher? Este, para diversas autoridades e apoiadores servem como solução para minimizar a guerra na violência, nas drogas, no roubo, nos assaltos e no tráfico. E quem garante que essas negativas práticas acontecem somente a noite?
 O Brasil, particularmente, é um país impossibilitado de se inserir em tal padrão de obediência coletiva. São contextos e necessidades diferentes. Assim como alguns educadores, políticos, jornalistas, cientistas e cidadãos comuns... acredito que as mudanças obrigatórias para uma realidade menos negativa não está em segurar qualquer tipo de cidadão dentro de casa -  principalmente o jovem - mas em possibilitar momentos oportunos de uma vida digna. 
 Oportunidades que trabalham com a educação, com o crescimento e a formação humana de cada indivíduo. Uma educação focada não somente no contexto formal, como também e ao mesmo tempo numa educação informal e não-formal. 
 Não da pra limitar uma pessoa dentro de um horário sem considerar os aspectos externos voltados a ela. Da mesma forma que estamos inseridos num sistema político e cultural, outra pessoa qualquer faz parte de um conjunto de regras e possibilidades. Os jovens brasileiros (menores de 18) que são o foco da suposta regra social, não estão preparados para viver o que o ''poder'' determina a eles. É como se fosse esquecer a vida particular de cada um e determinar que todos se incluam no ''Toque de Recolher''. 
 E como ficam aqueles que trabalham durante a noite para ajudar nas despesas da casa? Se os desinteressados por uma vida digna e justa proporcionam resultados não tão agradáveis a sociedade brasileira, não será os interessados e supostamente corretos que sofrerão as consequências decretadas por autoridades, apoiadores e companhia. 
 O caminho não é limitar adolescentes e jovens num país que se diz democrático, mas agir conforme o contexto e as necessidades de um país recheado de problemas econômicos, sociais e políticos. 
 

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