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- Particularmente, fazer postagem em blog é algo sério e interessante para o meu aprendizado. Por mais que o texto seja meramente um ''bom dia'' ou ''faz calor lá fora'', quero dizer que tudo têm um valor. É aqui que aprendo, erro e acerto. Gosto muito do meu blog, das postagens feitas desde o início e espero que você, leitor, encontre alguma coisa útil que lhe faça comentar ou criticar. Críticas (positivas ou negativas) são sempre aceitas e compreendidas. Pois, diga-se de passagem, é sempre bom ter um espaço pessoal e, supostamente, democrático.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Consumidor consciente?

O que é afinal ser um consumidor consciente?
É trocar as sacolas de plásticos pela velha sacola de (pano)? Deixar de utilizar copos descartáveis? Jogar lixo no lixo? Escovar os dentes com a torneira fechada? Consumir tendo - ao mesmo tempo - conhecimento sobre a realidade de quem não tem o que comer? Só almoçar e não jantar?
Afinal, o que você entende por consumidor consciente?
Se ousasse perguntar para minha querida professora de Comunicação Comunitária, Luzia Deliberador, a resposta seria a seguinte:
- Esse tema lhe rende uma boa pesquisa!

3 comentários:

  1. Podemos definir conciência sob quatro aspectos: conteúdo (objeto à consciência); atividade (função psíquica unificadora da vida mental); violência (experiência vital, estado vivido das consciências); saber (conhecimento das coisas vividas ou aprendidas).
    Pois a intencionalidade, isto é, o ato de tender a algo distinto de si mesmo, é o caráter de toda consciência atual. A consciência só existe, portanto, como consciência, algo distinto de si mesma, a consciência revela a objeto, revela a si mesma.

    Há, mundo das coisas e o mundo dos valores. Mas não podemos dizer que os valores são da mesma maneira que as coisas são. Isto é, não existe o valor em si enquanto coisa, mas o valor é sempre uma relação entre o sujeito que valora e o objeto valorado. Se os valores não são coisas, pois resultam da experiência vivida pelo homem ao se relacionar com o mundo e os outros homens, talvez pudéssemos concluir que tais experiências variam conforme o povo e a época. E o que parece nos sugerir a diversidade de costumes: para algumas tribos, é indispensável matar os velhos e as crianças que nascem com algum defeito, o que para nós pode parecer incrível crueldade. Na Idade Média era proibido dissecar cadáveres, e no entanto as instituições de justiça tinham o direito de torturar seres vivos. Nosso costume de comer bife escandaliza o hindu, para quem a vaca é animal sagrado.
    Isso significa que os valores são em parte herdados da cultura. Aliás, a primeira compreensão que temos do mundo é fundada no solo dos valores da comunidade a que pertencemos.
    Em tese, tais valores existem para que a sociedade subsista, mantenha a integridade e possa se desenvolver. Ou seja, a moral existe para se viver melhor. Talvez essa afirmação cause espanto, se considerarmos que as regras morais são concebidas como condição de repressão humana, sendo, assim, geradoras de infelicidade. Isso também é verdadeiro, mas só enquanto deformação da moral autêntica e em contexto diferente daquele que estamos considerando aqui.
    O que nos interessa enfatizar, em grupos humanos precisam de regras para viver bem.
    Por mais estável que seja a sociedade, sempre há mudança das relações entre as pessoas e grupos, na luta das relações entre as pessoas e grupos, Então, certas regras valem em determinadas circunstancias e deixam de valer quando ocorrem alternações nas relações humanas.
    No entanto, existe a tendência de se resistir às mudanças, e, quando as regras permanecem mudanças inflexíveis, sedimentadas, acabam sendo esvaziadas de seu conteúdo vital e ficam caducas e sem sentido. A sociedade passa, então, por um momento de crise moral para cuja superação são exigidas inventividade e coragem, a fim de ser recriada uma moral verdadeiramente dinâmica e comprometida com a vida.

    Seriam então os valores, além de relativos ao lugar e ao tempo também subjetivos isto é dependentes das avaliações de cada indivíduo?

    Se cada um pudesse fazer o que bem entendesse, não haveria moral propriamente dita. O sujeito moral tem a intuição dos valores como resultado da intersubjetividade, ou seja, da relação com os outros.

    Ninguém nasce moral, mas torna-se moral. Há uma longa caminhada a sei percorrida para a aprendizagem de descentralização do eu subjetivo, a fim de superar o egocentrismo infantil e tornar-se capaz de “conviver”.

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  2. Eu não tenho duvida que para se tornar esse "consumidor consciente" muitos valores deveriam fazer parte dessa discussão, mas sabemos tambem que o mundo inteiro esta lutando contra o aquecimento global talvez seja por esse motivo que esta em pauta a preservação da natureza, nós esperamos que as pessoas comecem a pensar diferente e agir diferente tambem...
    O nosso mundo clama por essa preservação...

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  3. como eu gostaria que essa questão fosse simples de ser entendida, mas ela está tão longe de nossos olhos. O buraco é grande e eu não enxergo seu fundo. Até onde meu caro Saulo, os recursos do planeta suportarão esse consumo desenfreado. Creio que a nós nesse momento resta continuar estudando para tentar alguma coisa, há... não esqueça de rezar bastante.. e eu garato, nós vamos precisar.

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