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- Particularmente, fazer postagem em blog é algo sério e interessante para o meu aprendizado. Por mais que o texto seja meramente um ''bom dia'' ou ''faz calor lá fora'', quero dizer que tudo têm um valor. É aqui que aprendo, erro e acerto. Gosto muito do meu blog, das postagens feitas desde o início e espero que você, leitor, encontre alguma coisa útil que lhe faça comentar ou criticar. Críticas (positivas ou negativas) são sempre aceitas e compreendidas. Pois, diga-se de passagem, é sempre bom ter um espaço pessoal e, supostamente, democrático.

sábado, 21 de agosto de 2010

Multidão, Massa e Público:

Quando eu ainda fazia Ética e Comunicação com o professor Edson Barbosa no Paraná, aprendi o significado e contextualização de vários ''comportamentos coletivos''. Hoje, a disciplina e a realidade é outra, mas o assunto mantém a importância. 
 Para estudantes de jornalismo, por exemplo, é fácil entender o significado de multidão, massa e público. A questão é que pessoas que fazem parte de um ou outro tipo de comportamento, principalmente da massa, nem sempre conhece a formação e as implicações dos termos. Acreditam que tudo é uma só coisa.
 Num debate em sala, na aula de Opinião Pública com Marilda Cecília Dall'Agno, o assunto tomou várias proporções, envolvendo aspectos culturais, históricos e sociológicos. Para uma melhor explicação dos termos, estarei falando um pouco sobre cada um deles.
 Entender a multidão como algo específico é analisar o comportamento irracional de um grupo. Em um mesmo espaço geográfico os integrantes agem sem culpa e sem pensar nas consequências das atitudes. Afinal, é nesse contexto que dificilmente alguém será culpado. Estar na multidão é querer ser anônimo, sem destaque e reconhecimento. 
 Quanto à massa, entende-se a fácil manipulação por parte - em especial - dos meios de comunicação. Aqui, o espaço geográfico e o contato físico não engloba características específicas do grupo. O processo de alienação acontece a partir do momento que o indivíduo recebe a informação de algum tipo de mídia e não questiona sobre aquilo. 
 É claro que a massa não se forma simplesmente porque têm a informação e não pensa sobre o que viu, ouviu ou leu. Nesse sentido, a relação histórica e cultural também se apresenta como causa dessa realidade. A formação, o conhecimento, a conscientização social e o aprendizado contribuem para que determinado indivíduo não se encaixe nesse perfil assustador de pessoas. Estar na massa é ser igual aos outros. Pensar como os demais.   
 Outro comportamento coletivo que se manifesta na esfera social é o de público. Nós, comunicadores, buscamos nossa inserção nesse contexto. Afinal, estar no público é agir racionalmente em relação aos diversos problemas da realidade. É pensar, questionar e criticar de forma útil e necessária. 
 Ter a consciência sobre o melhor para o ''pessoal'', para o município e para o país. Ser público, por exemplo, é fazer das eleições uma escolha consciente. Talvez essa realidade pública ainda seja uma utopia aos críticos, estudiosos e cidadãos que participam e desenvolvem esse tipo de prática. 

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